domingo, 6 de março de 2011

Coma com moderação

"O fruto do Espírito é: "o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei" (Gl 5:22-23)

Todos, pois, comeram e se fartaram; e foram levantados, do que lhes sobejou, doze cestos de pedaços” (Lc 9:17).

Comer é muito bom para o corpo. Mas o comer demais engorda, aumenta o colesterol, o triglicérides, a pressão arterial, aumenta os riscos de um infarto ou de um derrame cerebral e, por último é pecado, apesar de não estar explícito na Bíblia. Todavia, as citações sobre a comilança são seguidas de castigo, o que nos leva a reconhecer a sua pecaminosidade. É de observar que em Gálatas 5:21, Paulo fala das obras da carne através de um rol não taxativo e diz que aqueles que praticam aquelas coisas citadas (entre as quais a bebedice) e outras semelhantes a elas, não entrariam no reino de Deus. Eu vejo a comilança muito semelhante à bebedice.

No Salmo 78 é dito que a ira de Deus veio contra Israel quando este cobiçou comer carne, em seu êxodo do Egito para a Palestina e matou os mais fortes deles, além de prostrar os seus escolhidos. Devemos ser cautelosos. Diz o ditado que “cautela e caldo de galinha não fazem mal para ninguém”.
Quando Satanás, tentando Jesus mandou que ele transformasse as pedras em pães e saciasse a sua fome, Jesus lhe disse que nem só de pão viveria o homem.

A comida é importante. Precisamos dela, mas não podemos colocá-la como a coisa mais importante da vida. E, principalmente, devemos comer apenas o necessário, por mais que a comida esteja gostosa. O comer com exagero é um pecado contra a racionalidade, contra a sociedade, contra o mundo que padece por falta de comida.

Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém aniquilará, tanto um como os outros” (1 Co 6:13)

Salomão disse que “o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência cobrirá de trapos o homem” (Pv 23:21). Olha aí a bebedice e a comilança juntas novamente e não apontando para um bom final.

O certo é que devemos ter cuidado. Comer apenas o necessário e evitar o passar da conta, ainda que tudo esteja muito delicioso. É de observar a crítica feita para aqueles cujo deus é o seu ventre. Paulo diz que essas pessoas “não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre” (Rm 16:18).

Diz o irmão Enivaldo que o saudoso missionário Cornélio Gomez, quando em visita a Poxoréu se hospedou no local. E eles levavam comidas e bebidas gostosas para ele, mas ele comia pouca coisa e se insistiam, ele bradava: “Hermano, meu estômago não meu Deus”! Essa é uma boa lição missionera.

E, pior do que comer demais é JOGAR FORA sem comer. É nosso dever instruir o irmão no caminho em que deve andar. Aprendemos nesse Retiro em Poxoréu que devemos admoestar, bem aconselhar. E devemos fazer, orientando aos irmãos para que sirvam de forma moderada e racional, não colocando no prato mais do que possam comer. E isso tanto aos mais jovens, como para todos os demais, principalmente para nós que nos julgamos mais sabedores das coisas.

Essa é uma mensagem da Campanha “Nenhum grão no prato!” Participe! Divulgue! Seja um parceiro nessa boa obra. Sabeis que fostes salvos para as boas obras.

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