DEUS NÃO FAZ O
QUE NÓS PODEMOS FAZER.
Exemplos
de Moisés.
Deus comissiona a Moisés para falar com
Faraó para que ele deixasse sair o povo hebreu. Ele teria que convencer a Faraó
e ao povo de Israel. A tarefa era difícil para um homem. Moisés disse a Deus: “Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do
Egito os filhos de Israel?” Ex. 3:11.
Mas Deus seria com ele. Ex. 3:12a. E
Deus deu a Moisés tudo o que mele precisaria, inclusive enviando a Arão para
ser seu porta-voz.
Na primeira praga, Arão lançou a sua vara nas águas do Egito para que todas as águas
se transformassem em sangue. Na segunda praga, novamente Arão estendeu as suas mãos sobre as águas do Egito e subiram rãs e
cobriram toda a terra. Na terceira praga, Arão
novamente usa as mãos com a vara para ferir o pó da terra e todo o pó da
terra se transformou em piolhos. Na quarta praga, foi o próprio Deus, fazendo
conforme as palavras de Moisés, separando os filhos de Israel e os Egípcios e
vieram grandes enxames de moscas sobre o povo de Faraó. Na quinta praga, da mesma forma, o próprio Deus fez separação do povo de Israel e do povo Egípcio e veio a peste sobre
todos os animais deles. Na sexta praga, foi
Moisés e Arão que agiram, jogando para cima as mãos cheias de cinzas de
forno que tornaram em sarnas e úlceras nos Egípcios e nos animais deles. Na
sétima praga, Deus manda Moisés recolher todo o gado e todo o povo para dentro
das casas, porque senão, seriam atingidos pelas saraivas que Deus enviaria. Moisés estendeu a sua vara para os Céus
e houve trovões, saraiva e fogo corria sobre a terra. Mas os filhos de Israel,
que foram protegidos na terra de Gósen onde moravam, não foram atingidos. Na
oitava praga, Moisés estendeu a sua mão
sobre a terra e vieram os gafanhotos que cobriram toda a face da terra, escurecendo-a
e comendo toda erva e todos os frutos das árvores. Na nona praga, também foi Moisés, estendendo a sua mão
para os Céus, e houve trevas por três dias. E a décima praga, a morte dos
primogênitos, foi o próprio Deus que feriu todos os primogênitos na terra do
Egito, onde não houvesse o sangue nos umbrais da porta.
Deus não passou o sangue nas ombreiras,
nem ordenou a anjos que o fizessem, mas a Moisés e ao povo. Moisés teve que
levantar a sua vara sobre o mar para que ele se abrisse e novamente para que se
fechasse sobre os Egípcios. Moisés, na terra de Mara, teve que cortar uma
árvore e lançar na água para que se tornassem doces. Depois Deus providenciou o
Maná e codornizes, mas o povo tinha que apanhar a cada dia. Moisés teve que ferir a Rocha para que saísse
água; e o que mais me chama a atenção é o que se segue:
A peleja dos Amalequitas e os Israelitas em Refidim.
Moisés disse a Josué que escolhesse
homens e saísse a peleja, porque ele, Moisés, iria subir ao cume do outeiro, no
monte, no lugar mais alto dele, com a vara de Deus nas mãos para orar por eles.
Josué, sem reclamar de nada, fez como Moisés lhe dissera. Moisés, Arão seu
irmão e Ur, possivelmente filho de Calebe, subiram ao monte. Moisés levantava
as mãos com a sua vara, e orava, e o povo de Israel, escolhido por Josué,
começava a ganhar a batalha, mas as mãos de Moisés se cansavam e ele as
abaixava; então os Amalequitas começavam a prevalecer. Mas Moisés já estava tão
cansado que as suas mãos eram pesadas. Mas a gente não vê ele reclamar de nada para
Deus. Ele não disse: “Senhor, será que o Senhor não está vendo que eu estou
cansado? O Senhor foi que inventou de tirar o povo agora eu é que tenho que
ficar com essa dificuldade? Porque o Senhor mesmo não vence esses Amalequitas?
Manda uma praga para eles com o mandou para os Egípcios!” Nada disso! Arão e
Hur, vendo a canseira de Moisés, trouxeram uma pedra para debaixo dele para que
se sentasse e eles, um a direita e outro a esquerda, sustentaram as suas mãos
para cima até o sol se por. A que horas será que eles subiram para o outeiro?
Possivelmente, bem cedo! Josué não voltou nervosinho reclamando de nada; nem
tampouco Arão e Hur. A batalha foi vencida!
Quando O Senhor pediu a Moisés que ele
subisse de madrugada ao monte Sinai, levando duas tábuas de pedras que ele
haveria de lavrar, porque o Senhor escreveria novamente assim como nas duas
primeiras que Moisés havia quebrado, ele simplesmente obedeceu. Eu fico
pensando: Moisés não resmungou, não falou nada contra o fato de ter que lavrar
não uma, mas duas pedras iguais as que Deus haviam preparado e esculpido as
Leis com o Seu próprio dedo. Ex. 32:15,16.
A altura do monte Sinai é de
aproximadamente 2.300 metros. Moisés saiu de madrugada, levando aquelas duas
pedras pesadas, lavradas por ele. E quando o Senhor passou Moisés disse: “O Senhor Deus misericordioso, piedoso,
grande em beneficência e verdade. Que guarda a beneficência em milhares,...” Ex. 34:6,7ª.
Ele não disse: “Que pedido me fizeste Senhor? Estou exausto! Porque o Senhor mesmo não
preparou tudo isto? A ideia toda é do Senhor...”
Deus havia pedido para Moisés fazer, e
ele apenas devia obedecer. Moisés era
homem manso, mais que qualquer outro na face da terra. Nm. 12;3. Às vezes a gente vê tanta gente reclamando de Deus,
culpando a Deus pelas suas desilusões; pelos seus problemas; por não estar
melhor financeiramente; por achar que Deus não está fazendo mais por eles. Será
que estes estão fazendo a parte que lhes cabe fazer? Deus não faz o que nós
somos capazes de fazer.
Abraços.
Um comentário:
Amado irmão, mais uma vez obrigado por seu ensinos.
E que Deus o abençoe.
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