terça-feira, 22 de outubro de 2013

Exemplo VIII do Senhor Jesus Cristo. Mc. 9:14-29.

O Senhor Jesus Cristo estivera em um alto monte com três de seus discípulos: Pedro, Tiago e João. Muito provavelmente, aquele monte fosse o Monte Hermon, porque este ficava a Oeste de Cesárea de Felipe e era o lugar onde Jesus estava. Mt. 16:13. Ali Jesus transfigurou-se diante daqueles discípulos e as suas roupas ficaram resplandecentes, extremamente brancas como neve, como nenhum vanish poderia deixar. Naquele momento eles tiveram a oportunidade de contar com a presença dos grandes profetas Moisés e Elias que em seguida foram cobertos por uma nuvem e desapareceram da presença deles, quando Pedro já queria construir uma cabana para cada um deles, disfarçando seu assombro por ver tudo aquilo acontecendo.  
Ao descerem do monte, depois do desaparecimento repentino dos profetas que saíram assim como chegaram, aqueles três discípulos muito curiosos com o que acontecera, mas, a pedido de Jesus, não disseram nada a ninguém; viram os demais discípulos cercados de grande multidão e alguns escribas que discutiam com eles. Um dos homens daquela multidão havia trazido seu filho que era visto como um lunático, maluco, doido, desequilibrado mental, que vivia “no mundo da lua”, dando testadas nas paredes, caindo na água e às vezes no fogo, e precisava ser curado. Na verdade ele era um endemoniado. 
Diante de toda aquela multidão, os discípulos haviam tentado e não tinham conseguido expulsar aquele demônio que o possuía; eles estavam diante de grande apuro porque as pessoas, inclusive alguns escribas que eram homens importantes diante da sociedade estavam discutindo com eles, visto que, eles não estavam conseguindo resolver a situação do menino e a de seu pai, expulsando o demônio.  Nisto Jesus chega com os outros três que estiveram com ele na transfiguração e Jesus faz a seguinte pergunta aos escribas: “Que é que discutis com eles?” Imediatamente o pai do menino responde: “Mestre, trouxe-te o meu filho que tem um espírito mudo; e este, onde quer que o apanhe, despedaça-o, e o espuma, e range os dentes, e vai definhando. E eu disse aos teus discípulos que expulsassem, e não puderam”. Jesus então os fez entender que todo o povo sofria por causa de sua própria incredulidade, e em seguida disse-lhe: “Trazei-mo”.  Quando o menino endemoniado viu a Jesus, o espírito o agitou com violência e caindo por terra, revolvia espumando pela boca. Jesus perguntou ao pai do menino a quanto tempo ele estava assim, ao que o pai respondeu: “Desde a infância o demônio o tem tentado destruir, mas se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos”. Jesus lhe disse: “Se tu podes crer tudo é possível ao que crê”. O pai do menino clamando com lágrimas disse: Eu creio Senhor! Ajuda a minha incredulidade. A multidão continuava a discutir sobre o assunto. Talvez apostando que Jesus não faria aquele milagre, duvidando, concorrendo entre eles. Jesus percebendo isto disse ao espírito surdo e mudo: “Eu te ordeno, sai dele e nunca mais entre nele”. 
Esta palavra de Jesus me faz recordar o texto de Mt. 12:43-45, quando Jesus disse a respeito dos espíritos imundos que, “quando saem do homem, anda por lugares áridos buscando repouso, e não encontra. Então diz: voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros.”
 O espírito pode sair, mas sempre vai retornar; e nunca retorna só, vem trazendo mais sete piores do que ele. O maligno nunca se dá por vencido. Quantas pessoas atuam de modo tão satânico por conta disto. Porque os seus “atos” se tornam piores quando deixam a sua casa vazia e adornada para o inimigo. 
A casa é o nosso próprio corpo. Essa casa pode ser morada do Espírito Santo, santuário Dele; 1 Co. 6:19;  ou morada dos demônios. Se a abrirmos para Deus, já que a chave pertence a nós, e o Senhor só entra se abrirmos, porque Ele não força nem arromba; então essa casa será Dele;  Ele bate e aconselha para que abramos como fez com a igreja de Laudicéia. Ap. 3:20; uma vez que a porta está aberta, então Ele entra. Do contrário ela está sujeita a ser invadida por demônios. Basta que ela esteja vazia do Espírito Santo, porque se estiver ocupada com Ele, demônio nenhum tem poder de entrar. Mas a expressão, vazia e adornada, ou ornamentada, quer dizer: sem Deus e preparada para ser habitada pelo inimigo a qualquer momento. 
No caso desse jovem de quem o Senhor expulsou esse espírito mudo e surdo, Jesus ordenou que ele saísse e que nunca mais voltasse a entrar nele. Jesus disse isto porque sabia que ele iria voltar e tentar entrar outra vez. Por causa disto, o demônio tentou matá-lo agitando-o com violência antes de sair. Muitas pessoas que viram o ocorrido disseram: “Ele está morto”. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu e ele se levantou. 
Os discípulos tentaram e não puderam por causa da incredulidade do povo e porque, como disse Jesus, naquele caso, aquele demônio que estava tão enraizado desde a infância do menino, era uma casta que só seria expelida por eles, através de oração e jejum. Os discípulos criam, mas faltou preparo para aquele momento. O que Jesus disse depois aos discípulos, quando eles o perguntaram por que tentaram e não puderam foi que, se o demônio mostrar renitência em deixar a sua vítima, jejue e ore e o problema será resolvido. Mas a multidão, duvidada. O motivo da dúvida deles, Mt. 17:20,  e do pai do menino, inclusive, que pediu ajuda ao Senhor era exatamente a incredulidade;  Mc. 9:24. A falta de fé, e o despreparo espiritual dos discípulos e da multidão, causou toda aquela discussão entre eles. Para que vejamos milagres de Jesus, precisamos ter fé. Todos os milagres que Jesus realizou, foram fundamentado na fé. Não só Jesus, mas também os discípulos. Como por exemplo, a cura do coxo em Listra. Quando Paulo fixou nele os olhos, “viu que havia nele fé para ser curado, disse em voz alta: Levanta-te direito sobre os teus pés, e ele saltou e andou”.  At. 14:9,10.
Naquele momento em que os discípulos nada puderam fazer; Jesus chegou e resolveu a situação. Onde Jesus está é assim, a situação sempre será resolvida. Nunca esqueçamos que Deus está conosco. Quando Jesus foi ressurreto aos Céus, ele nos deixou o Outro Consolador para ficar conosco para sempre. Jo. 14:16.  A promessa de Jesus em Mt. 28:20, foi “de estar conosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Porque tem coisas que nós não podemos fazer. Mas, “em Cristo e por meio Dele, somos mais que vencedores. Rm. 8:37. Aquilo que não podemos fazer, Deus faz por nós, para a Sua glória e honra. Ele só não faz o que nós podemos fazer.
Abraços.


2 comentários:

umnt disse...

Obrigado pelos seus artigos ricos em referências e práticos. Isa2

Ivon Pereira da Silva disse...

Amado irmãos, mais uma vez estou agraciado por nos ofertar a oportunidade de ler seu ensino, e aprender uma porção da imensidade da graça do nosso Deus.