segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Exemplo III do Senhor Jesus Cristo. Lc. 5:17-26.

     Jesus estava numa cidade da Galileia chamada Cafarnaum, a cidade que escolhera para morar quando viera de Nazaré, da casa de seus pais, onde morou por aproximadamente trinta anos. Ali em Cafarnaum, a aproximadamente 46 quilômetro de Nazaré, Jesus teve o período de popularidade de seu ministério, em que era seguido por grandes multidões. Por ser Cafarnaum uma cidade portuária e, por isto, muito populosa na época de Jesus, e, por haver sido rejeitado, expulso e quase assassinado  por algumas pessoas na sinagoga em Nazaré, Jesus, reconhecendo que "nenhum profeta é bem recebido em sua própria terra", passou de fininho pelo meio das pessoas e fugiu, descendo para a Aldeia de Naum, nome pelo qual era também conhecida a cidade de Cafarnaum. Mc. 4:28-30. 
   Ali jesus mostrou a todos a Sua autoridade como Deus, expulsando demônios e mandando que eles se calassem; e eles, não puderam fazer outra coisa a não ser obedecerem as ordens de Jesus e saírem imediatamente do endemoniado.
     Jesus não só expulsou os demônios desse homem mas de muitos outros que também eram possessos naquela cidade. As pessoas se admiravam de Sua autoridade. Ali Jesus curou também a sogra de Pedro que estava enferma com muita febre, mas curou também muitas outros enfermos que vinham a Ele, inclusive um leproso que veio-lhe, reconhecendo o Seu poder, submetendo-se a Sua vontade, dizendo, após se curvar, prostrando-se sobre o seu rosto dizendo: "Senhor, se quiseres, bem pode limpar-me". e Jesus disse a ele: "Quero, fica limpo". Além disso, Jesus também anunciava o evangelho da salvação nas sinagogas daquela cidade.
     Mas um fato que mais me chama a atenção, como exemplo de que devemos fazer a nossa parte para vermos Deus fazendo a Sua em nossas vidas, é a cura de um paralítico que fora levado por quatro homens. Estando Jesus numa sinagoga, diante de fariseus, escribas e outros doutores da Lei, da região e de Jerusalém, Jesus curava. De repente, num dado momento percebeu-se que as telhas se moviam e se verificou que pessoas retiravam algumas delas, abrindo uma brecha um tanto grande porque queriam passar através do buraco, uma maca com uma pessoa deitada nela. Era um paralítico que queria ser curado por Jesus mas não havia conseguido se aproximar Dele por causa da grande multidão. Por isso, ele estava sendo conduzido de maca pelo telhado, por quatro pessoas que, juntamente com ele, tinham convicção de que Jesus iria curar a sua paralisia. Segundo Hb. 11;1, isto é que é a verdadeira fé. "A certeza de coisas que se espera e a firme convicção de fatos que se não veem".  Imaginem as dificuldades que eles tiveram para passar com aquela maca com aquele paralítico por entre a multidão e ainda de escalar a parede até chegarem ao telhado! E, depois, diante dos espectadores que eram nada mais nada menos que doutores da Lei, começarem a baixar aquela maca com o paralítico, através de cordas! Uma cena espetacular! Mas aquele espetáculo foi tudo pela convicção de fé que tinham. "E Jesus, vendo a fé deles", a fé dos cinco homens, deu ao paralítico, primeiro a maior bênção que alguém pode receber nesta vida; perdoou os seus pecados. Depois, diante do que se passava nos corações dos escribas, fariseus e doutores da Lei que se perguntavam: "Quem pode perdoar pecados senão um que é Deus?" Jesus disse-lhes: "Que arrazoais em vossos corações? O que é mais fácil dizer: Os teus pecados estão perdoados ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados, disse ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa". No mesmo instante, diante de toda aquela multidão e daqueles escribas e fariseus incrédulos, o homem que até então era paralítico, se levantou, pegou a sua maca e se foi, desta vez, caminhando pela porta, louvando e glorificando a Deus. Deve ter sido uma cena muito linda! Minutos antes ele enfrentava dificuldades para ser alçado ao telhado e baixado ao chão da sinagoga. O estado de paralisia daquele homem, agora era passado. O grande esforço de seus amigos valeu a pena. Pela fé, eles fizeram a parte deles na cura daquele paralítico que também era um homem de fé; e Deus fez a Sua. Deus não faz aquilo que nós podemos fazer.  
Grande abraço.



     

2 comentários:

Ivon Pereira da Silva disse...

As vezes fico lendo os seus artigos/estudos e pensando, será que outros irmãos valorizam estes ensinos importantes para o nosso aprendizado e crescimento espiritual? Uma coisa sei e faço, continuo lendo e aprendendo o que é muito bom para mim e para meu ministério. Obrigado amado irmão. Deus te abençoe ao lado da sua linda família.

Zigomar disse...

Fico feliz meu amado irmão Ivon. E dou graças a Deus, que merece toda honra e glória! Fico animado quando sei que pessoas param para ler estes artigos do blog. Grande abraço a você e sua família.