DEUS ODEIA A SOBERBA, MAS APRECIA
A HUMILDADE
O missionário Zigomar concluiu o seu estudo sobre lideranças a partir da história do rei Saul.
A história de
Saul é didática, ensinando-nos que Deus não tolera, em absoluto, a soberba e a
prepotência, desejando que sigamos o exemplo de Jesus, que sejamos “mansos e humildes de coração”. É de
observar que todos os homens, de uma forma ou de outra, tem suas dozes de
arrogância e prepotência. Diante, disso, se desejamos ser homens “segundo o coração de Deus”, ao invés de
imitarmos o mau exemplo de Saul, devemos envidar esforços, de forma ilimitada
para que possamos vencer as nossas inclinações mundanas e carnais, para que, no
tempo de sermos avaliados, não venhamos ser aprovados.
De uma forma ou de outra, quase todos nós queremos ser reis, na forma humana da palavra, com poder de fazer o que desejar e sem ter que dar satisfação a ninguém, mas esse não é o plano de Deus para o seu povo. A história de Saul mostra esse tipo humano condenado pelo Senhor.
Amaleque
carregava sobre si uma condenação que lhe fora feita pelo Senhor, de que seria
destruído por conta de sua covardia, posto que atacara o povo de Deus pela
retaguarda, quando este saía do Egito rumo à terra de Canaã (Dt 25:17-19).
Através de
Samuel, Deus ordenou a Saul que marchasse contra Amaleque e o destruísse. Tudo.
Não era para sobrar nada vivo (1 Sm 15:2-3). E assim saiu Saul e seus homens
para cumprir a ordem. Mas, tendo obtido a vitória, não apenas foi
condescendente com Amaleque, mas também permitiu que o povo saqueasse os
despojos. Com isso desobedeceu a Deus, em que pese dizer que haviam trazido o
despojo para oferecer sacrifícios ao Senhor. Todavia, irmãos, a Bíblia nos
ensina que o prazer de Deus não está nos sacrifícios, mas na obediência à sua
palavra (1 Sm 15:22). Não importam se temos aparentes bons propósitos. O que
nos compete é obedecer a Deus, ainda que tenhamos de ficar mal diante dos
homens. É justamente nesse ponto que se pode distinguir quem são os verdadeiros
servos do Senhor.
A Bíblia não é
rara em exemplos a respeito da necessidade de obediência e submissão ao que o
Senhor manda. E mostra também como nosso Deus se irrita com a desobediência.
Quantos não foram os que morreram no deserto por conta da falta de confiança em Deus. Naquele tempo
os hebreus preferiram confiar em um bezerro de ouro feito por mãos humanas em
substituição ao Senhor. Noutras oportunidades preferiram a comida dos egípcios
ao invés do maná de Deus. E a reação de Deus foi terrível. A morte os atingiu
quando se entupiam da cobiçada carne. E quanto a Saul, não satisfeito com tudo
o que fizera, chegou ao ponto de consultar uma necromante, ao invés de se
arrepender de seus erros, se humilhar de voltar à pratica das primeiras obras,
como a Palavra nos recomenda.
Essa é lição:
obedecer a qualquer preço e quanto ao resto, não tem qualquer valor. Em síntese
dialética essa foi a leitura que tivemos da última parte do estudo bíblico
trazido pelo Missionário Zigomar de Oliveira Silva como sua contribuição para
esse Retiro dos Trinta. O culto foi dirigido pelo irmão Solivan, da Neo de
Rondonópolis, com destacada dependência de Deus.
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