O QUE NOS É POSSÍVEL FAZER, DEUS NÃO FAZ.

Exemplos de Elias.

Deus manda que Elias vá para junto do Ribeiro de Querite, numa época em que iria acontecer uma grande seca em Israel, que segundo o que lemos em Tg. 5:17, foi um período de três anos e seis meses.  Quem o sustentaria com carne e pão eram corvos. Elias não perguntou que tipo de comida iria comer nem de onde os corvos iriam trazer-lhe. Elias não deu ideia pra Deus de que talvez outro tipo de animal fosse mais apropriado para trazer-lhe comida, uma vez que corvos geralmente comem comida estragada, especialmente carnes. Diz a Palavra de Deus em 1 Rs. 17:5, que Elias foi e fez conforme a Palavra do Senhor. Comendo do que os corvos lhe traziam e bebendo da água do ribeiro. Depois de algum tempo, aquele ribeiro também se secou. Realmente era um período de falta de chuvas e, sequer o sereno caia a noite para formar orvalho.

Então o Senhor veio de novo a Elias mandou que ele fosse para Serepta que é em Sidom, a aproximadamente dez quilômetros dali. Ali, quem o sustentaria, não eram mais os corvos, mas sim uma viúva. Elias não exigiu nada de Deus, não deu ideia do tipo: “porque o Senhor não deixa um poço aqui nesse ribeiro e me deixa por aqui mesmo; eu já peguei amizade com esses corvos e não quero deixa-los, vou ter que andar essa distância toda nesse sol escaldante...” A Bíblia diz que ele se levantou e foi a Serepta e de cara, já encontrou a tal viúva na porta da cidade, catando cavacos, literalmente. Elias, com fome e com sede, pediu a ela um copo de água e depois pediu comida; e ouviu dela: “Vive Senhor teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija”... Em seguida, Elias descobriu que além da viúva tinha também um menino, e que os dois estavam tão pobres que já haviam se preparados somente para comer aquele resto de comida e morrerem depois.  Elias não reclamou de nada pra Deus, pelo contrário, ele sabia quem era o Seu Deus. A viúva, que também sabia quem era o Deus de Elias, a gente vê isto no momento do primeiro contato em que ela teve com o profeta, quando diz: “Vive o Senhor teu Deus”, por sua vez, ela também não ficou perguntando a Elias, como se daria o fato de ela cozinhar para ele primeiro, com aquele pouquinho de farinha e azeite e ele não acabar. Porque Elias havia dito a ela: “Não temas; faça como a tua palavra; porém, primeiro faz um bolinho pra mim e depois faz pra você e teu filho. Porque assim diz o Senhor Deus de Israel; a farinha da tua panela não se acabará e o azeite da botija não faltará até o dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra”.  A Palavra diz que aquela viúva fez conforme a palavra de Elias. A farinha não se acabou e da botija, o azeite não faltou. Todos comeram por muitos dias; Elias, a viúva e seu filho. Deus não faz o que nos compete fazer, mas, se fazemos o que Ele nos manda, obedecendo conforme a Sua Palavra, Ele é fiel em fazer a Sua parte.

 Abraço.

Deus não faz o que nós podemos fazer

Um exemplo de Davi.

Dentre muitos exemplos que temos no Rei Davi, de que nós temos que fazer o que nos compete fazer, gostaria de mencionar um lindo exemplo de 1 Sm. 30:1-20. Davi estava retornando da terra dos Filisteus, da casa de Aquis o Rei dos Filisteus. Davi havia pedido refúgio a Aquis quando fugia de Saul e esteve em suas terras por um ano e quatro meses. “E disse Davi a Aquis: se eu tenho achado graça aos teus olhos, dá-me lugar numa das cidades da terra, para que eu ali habite; pois, porque razão habitaria teu servo contigo na cidade Real?  Então lhe deu Aquis, naquele dia, a cidade de Ziclague...” 1 Sm. 27:5,6ª.

A cidade real era a cidade de Gate. Mas os príncipes dos Filisteus, ao saírem para uma guerra contra Israel, temendo a Davi, não aceitaram que ele fosse com eles. Então, Davi, aconselhado por Aquis, saiu no outro dia de madrugada com os seus homens, retornando a sua cidade. Depois de três dias de viagem, chegaram à cidade de Ziclague; porém, um povo nômade dos Amalequitas tinha invadido  e incendiado a cidade. E não só isto; tinham levado as mulheres de todos os homens, inclusive as de Davi, Ainoã e Abigail com seus filhos e a todos os que se encontravam em Ziclague. Simplesmente saquearam toda a cidade. Esse povo Amalequita vivia de saque. Era um povo amaldiçoado por Deus porque foi o primeiro povo a sair a luta com o podo de Deus quando saíram do Egito. Deus já havia dito a Moisés em Ex. 17:14,  que eliminaria esse povo de debaixo dos Céus. A Bíblia diz que Davi  e seus comandantes, porque eram poderosos, capitães do exército de Davi;mas, diante daquela tragédia, todos eles choraram alto, “alçaram a sua voz até que não houve mais forças para chorar”. “Davi, muito se angustiou porque o povo falava em apedrejá-lo porque a alma de todo o povo estava em amargura, cada um por causa de seus filhos e das suas filhas, todavia, Davi se fortaleceu no Senhor”. V 6.

O que mais me chama a atenção é o fato de Davi ter se fortalecido no Senhor. E Davi consultou ao Senhor dizendo: “Perseguirei eu a tropa? Alcança-la ei? E o Senhor disse a Davi: Persegue-a, porque decerto a alcançará e a tudo libertará”. Davi não discutiu com Deus dizendo: “Senhor, porque o Senhor deixou que isto acontecesse,  só pra me ver ir atrás? Estamos cansados, depois de três dias de viagem! Se o Senhor preservou a eles com vida lá onde estão, porque não preservaste aqui mesmo? Se o senhor vai me dar este presente, porque tem que ser desta forma”?

Davi, simplesmente foi com os seiscentos homens que estavam com ele. No caminho, de tão cansados que estavam duzentos homens ficaram para trás, porque não conseguiram passar o ribeiro de Besor. Davi seguiu com os quatrocentos homens. Encontraram a um homem doente, com fome e sede, deram-lhe comida e água, e, interrogando-lhe, descobriram que era um egípcio, servo dos amalequitas que havia sido deixado para trás, por estar doente. Ele contou uma historinha a Davi e seus homens, dizendo que haviam invadido alguns lugares, inclusive a cidade de Ziclague que além de invadir haviam incendiado. Talvez nem soubesse com quem estava falando. Davi, provavelmente se revelando a ele quem era, pediu seu apoio para guiá-los até ao bando e, ele, depois de pedir que fosse poupada a sua vida topou. Davi e seus homens encontraram o bando comendo, bebendo e festejando pelos despojos que haviam conseguido. Davi e seus quatrocentos homens feriram a todos, menos quatrocentos que conseguiram fugir montados em seus mulos.  Durante mais quase dois dias, Davi e seus homens tiveram que lutar para reconquistar o que eram seus. Davi trouxe Tudo de volta. E não vemos Davi reclamando a Deus: “Se o Senhor ia me dar tudo de volta, porque não deixou lá mesmo e nos poupou esse tempo e força e comida e os animais etc”. Não! Porque Davi podia fazer o que fez. Afinal, ele se fortaleceu no Senhor. O que podemos fazer, façamos na força do Senhor. Se nos falta essa força, busquemo-la no Senhor nosso Deus como fez Davi.

Abraços.

FAZENDO O QUE DEUS MANDA.

Um exemplo de Josué.

Quando Moisés morreu, o Senhor chamou a Josué e disse: “Moisés meu servo, é morto, levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, a terra que eu dou aos filhos de Israel”. Js. 1:2. Eu fico imaginando se Josué falasse a Deus: Senhor, e porque o Senhor deixou que ele morresse? Porque o Senhor não o preservou com vida? Imagino que Deus tenha visto um certo desânimo em Josué, mas não esse espírito de rebelião. Josué já havia visto a terra, porque ele foi um dos espias que trouxe um relatório positivo a Moisés. Ele e Calebe gritavam ao povo dizendo que a terra era muito boa. Tão somente não deviam ser rebeldes que com certeza, conquistariam a terra que mana leite e mel. Nm. 13. Digo que, provavelmente Deus viu que naquele momento em que ele foi colocado como o líder do povo, Josué se sentiu meio impotente, pelo fato de Deus dizer a ele: “Esforça-te, tem bom ânimo”, por três vezes seguidas. Js. 1:6,7, 9, e depois o povo também falou a ele as mesmas palavras: “esforça-te e tem bom ânimo”. VV 18. E Deus foi com Josué assim como foi com Moisés. Os sacerdotes que levavam a Arca tiveram que pisar nas águas do Rio Jordão com as plantas dos pés, para que o Rio se abrisse; e o Rio estava transbordando em todas as suas ribanceiras. Quem já viu um rio transbordando pode ter uma ideia melhor do que é isto. Era um caminho onde eles nunca haviam passado antes; Js. 3:4; totalmente desconhecido. Mas fizeram como o Senhor mandou. Não se pediu primeiro para que Deus diminuísse as águas, nem fizesse o Rio transbordante parar e se abrir como aconteceu com Moisés no Mar Vermelho. A Arca era pesada, o peso dela era de mais de cem quilos, mas os que a carregavam tiveram que entrar primeiro; e, assim que molharam seus pés nas águas elas pararam e se separaram de um e do outro lado. Eles, os sacerdotes que estavam com a arca nos ombros, andaram até ao meio do Rio e ficaram ali com a Arca nos ombros, até que todo o povo passou o Jordão em frente à cidade de Jericó. Js. 3:15,16. Porque Deus não abriu o Rio antes? Porque os sacerdotes que levavam a Arca tiveram que ficar parados com aquele peso nas costas? A resposta é: Porque Deus quis que fosse assim. Eles podiam fazer assim e assim o fizeram. Deus não faz o que nós podemos fazer, e quando queremos fazer o que Deus nos pede, Ele nos dá forças e respaldo para isto. Depois disto, milagrosamente, Josué levou ao povo a conquistar toda a terra de Canaã e viveu nela com o povo de Israel até aos cento e dez anos quando morreu, testemunhando sua fé ao Todo Poderoso dizendo: ...“Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Esta expressão de Josué revela a todos que valeu a pena ser obediente e fazer o que Deus pede sempre. 

Abraços.

Exemplos de Moisés.

DEUS NÃO FAZ O QUE NÓS PODEMOS FAZER.

Exemplos de Moisés.

Deus comissiona a Moisés para falar com Faraó para que ele deixasse sair o povo hebreu. Ele teria que convencer a Faraó e ao povo de Israel. A tarefa era difícil para um homem. Moisés disse a Deus: “Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” Ex. 3:11. Mas Deus seria com ele. Ex. 3:12a. E Deus deu a Moisés tudo o que mele precisaria, inclusive enviando a Arão para ser seu porta-voz.

Na primeira praga, Arão lançou a sua vara nas águas do Egito para que todas as águas se transformassem em sangue. Na segunda praga, novamente Arão estendeu as suas mãos sobre as águas do Egito e subiram rãs e cobriram toda a terra. Na terceira praga, Arão novamente usa as mãos com a vara para ferir o pó da terra e todo o pó da terra se transformou em piolhos. Na quarta praga, foi o próprio Deus, fazendo conforme as palavras de Moisés, separando os filhos de Israel e os Egípcios e vieram grandes enxames de moscas sobre o povo de Faraó.    Na quinta praga, da mesma forma, o próprio Deus fez separação do povo de Israel e do povo Egípcio e veio a peste sobre todos os animais deles. Na sexta praga, foi Moisés e Arão que agiram, jogando para cima as mãos cheias de cinzas de forno que tornaram em sarnas e úlceras nos Egípcios e nos animais deles. Na sétima praga, Deus manda Moisés recolher todo o gado e todo o povo para dentro das casas, porque senão, seriam atingidos pelas saraivas que Deus enviaria. Moisés estendeu a sua vara para os Céus e houve trovões, saraiva e fogo corria sobre a terra. Mas os filhos de Israel, que foram protegidos na terra de Gósen onde moravam, não foram atingidos. Na oitava praga, Moisés estendeu a sua mão sobre a terra e vieram os gafanhotos que cobriram toda a face da terra, escurecendo-a e comendo toda erva e todos os frutos das árvores. Na nona praga, também foi Moisés, estendendo a sua mão para os Céus, e houve trevas por três dias. E a décima praga, a morte dos primogênitos, foi o próprio Deus que feriu todos os primogênitos na terra do Egito, onde não houvesse o sangue nos umbrais da porta.

Deus não passou o sangue nas ombreiras, nem ordenou a anjos que o fizessem, mas a Moisés e ao povo. Moisés teve que levantar a sua vara sobre o mar para que ele se abrisse e novamente para que se fechasse sobre os Egípcios. Moisés, na terra de Mara, teve que cortar uma árvore e lançar na água para que se tornassem doces. Depois Deus providenciou o Maná e codornizes, mas o povo tinha que apanhar a cada dia.  Moisés teve que ferir a Rocha para que saísse água; e o que mais me chama a atenção é o que se segue:

A peleja dos Amalequitas e os Israelitas em Refidim.

Moisés disse a Josué que escolhesse homens e saísse a peleja, porque ele, Moisés, iria subir ao cume do outeiro, no monte, no lugar mais alto dele, com a vara de Deus nas mãos para orar por eles. Josué, sem reclamar de nada, fez como Moisés lhe dissera. Moisés, Arão seu irmão e Ur, possivelmente filho de Calebe, subiram ao monte. Moisés levantava as mãos com a sua vara, e orava, e o povo de Israel, escolhido por Josué, começava a ganhar a batalha, mas as mãos de Moisés se cansavam e ele as abaixava; então os Amalequitas começavam a prevalecer. Mas Moisés já estava tão cansado que as suas mãos eram pesadas. Mas a gente não vê ele reclamar de nada para Deus. Ele não disse: “Senhor, será que o Senhor não está vendo que eu estou cansado? O Senhor foi que inventou de tirar o povo agora eu é que tenho que ficar com essa dificuldade? Porque o Senhor mesmo não vence esses Amalequitas? Manda uma praga para eles com o mandou para os Egípcios!” Nada disso! Arão e Hur, vendo a canseira de Moisés, trouxeram uma pedra para debaixo dele para que se sentasse e eles, um a direita e outro a esquerda, sustentaram as suas mãos para cima até o sol se por. A que horas será que eles subiram para o outeiro? Possivelmente, bem cedo! Josué não voltou nervosinho reclamando de nada; nem tampouco Arão e Hur. A batalha foi vencida!

Quando O Senhor pediu a Moisés que ele subisse de madrugada ao monte Sinai, levando duas tábuas de pedras que ele haveria de lavrar, porque o Senhor escreveria novamente assim como nas duas primeiras que Moisés havia quebrado, ele simplesmente obedeceu. Eu fico pensando: Moisés não resmungou, não falou nada contra o fato de ter que lavrar não uma, mas duas pedras iguais as que Deus haviam preparado e esculpido as Leis com o Seu próprio dedo.  Ex. 32:15,16.

A altura do monte Sinai é de aproximadamente 2.300 metros. Moisés saiu de madrugada, levando aquelas duas pedras pesadas, lavradas por ele. E quando o Senhor passou Moisés disse: “O Senhor Deus misericordioso, piedoso, grande em beneficência e verdade. Que guarda a beneficência em milhares,...” Ex. 34:6,7ª.

Ele não disse: “Que pedido me fizeste Senhor? Estou exausto! Porque o Senhor mesmo não preparou tudo isto? A ideia toda é do Senhor...”

Deus havia pedido para Moisés fazer, e ele apenas devia obedecer. Moisés era homem manso, mais que qualquer outro na face da terra. Nm. 12;3. Às vezes a gente vê tanta gente reclamando de Deus, culpando a Deus pelas suas desilusões; pelos seus problemas; por não estar melhor financeiramente; por achar que Deus não está fazendo mais por eles. Será que estes estão fazendo a parte que lhes cabe fazer? Deus não faz o que nós somos capazes de fazer. 

Abraços.

DEUS NÃO FAZ O QUE NÓS PODEMOS FAZER!

Um exemplo de Adão.

A começar pelo primeiro livro da Bíblia, em Gêneses capítulo 1, Deus criando os Céus e a terra, a luz, todas as plantas, os luminares, as estrelas, os animais de toda espécies no mar e na terra, e por fim o homem.

 Deus não pediu para que o homem plantasse um jardim, Ele mesmo plantou um Jardim, no Éden, para que o homem vivesse lá e dominasse todas as coisas que Deus havia criado. Depois Deus, vendo que não era bom que o homem estivesse só, fez a mulher e a deu a Adão. Mas aí, Deus delegou a Adão, toda responsabilidade em nomear cada animal que Ele havia criado. Gn. 2:19. Além do mais, Deus pediu ao homem para que cuidasse do jardim, lavrando-o, aumentando-o, expandindo-o e guardando-o. Gn. 2:15.   De forma que o homem, na dispensação da inocência, já teria que trabalhar. Não necessariamente para comer, nem se fatigava com seu trabalho, como foi depois da sua desobediência; mas Adão, trabalhava para lavrar o jardim e cuidar dele e dos animais aos quais dominava.

Abraços.

O que diz a Palavra de Deus.

"Buscai, pois em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas"Contentamento. Mt.6:33. 

Uma vez uma jovem me perguntou na igreja de Vila Planalto em Campo Grande: Por que o irmão fulano, que parece tão fiel, tem um testemunho aparentemente tão bom, não falta aos cultos, e não tem um carro para andar?  Só anda de ônibus, e tem que andar tanto a pé, da parada até aqui!

Muitas vezes temos a tendência de pensar: “se irmão fulano ou irmão sicrano ou beltrano não está bem financeiramente, é porque falta-lhe santidade na vida espiritual; possivelmente ele não está buscando em primeiro lugar o reino de Deus”...

Bom, eu que também não tinha carro, nem casa, nem dinheiro, nem família, ou seja: estava numa situação bem pior que a daquele irmão, fiquei muito triste com aquela maneira que essa jovem tinha de ver as coisas. Ela havia aprendido que se buscarmos em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça, temos que ter direito a tudo que quisermos e pedirmos.

 Eu comecei a imaginar como é que muitos irmãos me viam na igreja e ficava cada vez mais entristecido.  Só Deus sabia o que eu pensava e os conflitos com que eu vivia, pedindo sempre a Ele que “cumprisse” a Sua Palavra em mim, dando-me uma família, casa, carro, dinheiro, enfim. Mas, por outro lado, eu me deparava com passagens tais como 1 Tm. 6:8 que diz: “Tendo, porem, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes”. E também lia o que o apóstolo Paulo disse em Fp. 4:11,12 que diz: “...porque aprendi a contentar-me com o que tenho”. “Em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade”.   Eu então pensei: O povo de Israel que saíra do Egito andou a pé por tantos anos; Jesus não tinha um cavalo bom para cavalgar; ele andou num jumentinho, animal de carga, emprestado. Filipe, quando estava obedecendo a Deus que o enviou através do Espírito que disse: “Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza que está deserta”. Deus não deu um carro a ele, e ele também não exigiu de Deus. Ele não perguntou: de que jeito? Ele se levantou e foi. At. 8:26,27.  Há quem diga que ele caminhou por volta de sessenta quilômetros naquele lugar deserto. Tudo a pé. E ainda correu para acompanhar o carro, porque no v. 29 diz que o Espírito disse: chega-te e ajunta-te a esse carro” e Felipe teve que correr, para alcançar e estar junto do carro, na mesma velocidade dos cavalos.  Filipe era homem muito fiel a Deus. Então Deus não tinha a responsabilidade, o dever de me dar também, da maneira que eu achava e como muitos pensavam. A mim que era tão infiel, em relação a Filipe!  Mas aí eu lia: Jo. 14:13,14. “E tudo o que pedirdes em meu nome, eu o farei”... “Se me pedirdes alguma coisa em meu nome isso farei”. E ouvia as pessoas que pregam o evangelho da prosperidade dizer: “Tudo é tudo, tudo não é um pouco; você precisa ordenar a bênção irmão; você tem que se apossar da bênção”! “Deus te pôs por cabeça e não por cauda irmão. Você é filho do Rei dos reis; a Palavra diz que justo não pode padecer necessidade, a sua descendência não pode mendigar o pão”... Aí eu pensava: Mas e quanto a Lázaro? Porque ele entrou no seio de Abraão? Então eu comecei a meditar mais a fundo com relação a tudo isso; e via cada vez mais, tantos irmãos fieis que não tinham e não tem uma condução. Como pode isto?

Comecei a prestar mais atenção nas leituras que fazia e no que os outros falavam. E vi que o texto de Mateus fala de três coisas que seriam acrescentadas. Ali diz o texto, com respeito aos cuidados e inquietações quanto ao que comer, ao que beber e ao que vestir; Mt. 6:25. Então eu entendi que as outras coisas, ou as demais coisas eram estas três relacionadas ao texto. Não que Deus não pode dar mais que isto, porque hoje, ele me deu a família que eu pedia, e até um carro que eu depois também pedi para a Sua glória, porque não podia mais carregar a família de moto. Mas pude ver que o evangelho da prosperidade é uma desgraça para muitos crentes pobres e fracos. Digo com propriedade, sem medo de errar. Além do mais, o que diz em Jo. 14: 13,14, Ele faria o que os discípulos pedissem, visto que, Ele, quando falava isto, estava confortando os seus discípulos. O versículo 14 diz que daria o que eles pedissem, com um propósito: “Afim de que o Pai seja glorificado no filho”. Li em Jo. 15:7 que diz: “Se permanecerdes em mim e as minhas Palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”. Então eu entendi também que quando eu permaneço na Palavra, e, consequentemente a Palavra em mim, eu sei, como filho de Deus, o que devo pedir e o que é que eu quero e para o que eu quero.   

Asafe, no salmo 73, sofreu muito nos tempos em que estava olhando a prosperidade dos outros. Ele mesmo diz que ficou tão embrutecido como um animal. Ele já estava pensando que não valia a pena ser fiel a Deus. Quase resvalaram seus pés por conta disto.  Cada vez mais ele era afligido e a cada manhã castigado pelos seus pensamentos irracionais. Até que um dia ele “entrou no santuário”. Quando ele realmente abriu seu coração para que Deus falasse, aí ele entendeu a graça de Deus que ele gozava, a segurança e a fortaleza que ele tinha nas mãos bondosas e no refúgio que é Deus. 

A verdade é que Deus dá a quem Ele quer dar, e quando Ele quiser dar. Aquele que permanece Nele, esse vive tranquilo, satisfeito com o que Ele dá, e contente com a graça, de ser Dele.

Hoje, sei da grande generosidade de Deus. Mas eu aprendi a me contentar com o que ele me da, mesmo que às vezes, para muitos não parecia nada. Eu me lembro de uma vez que eu disse na igreja: em vista do que eu era e de onde eu estava, hoje estou nos céus, disse. Sei que muitos não vão entender nada porque eu nada tenho. Deus me dava e continua me dando o necessário. E, quando Ele dá além do que precisamos, vamos pedir a Sua orientação de como gastar, para que seja para que Deus seja glorificado. Hoje eu necessito mais que antes, quando eu vivia só. E Deus, pela Sua infinita misericórdia e graça, e generosidade, tem me suprido as necessidades. Por isso que digo que Ele supre na medida das nossas necessidades.

Muito cuidado com o evangelho da prosperidade. Busquemos prosperar na vida espiritual, porque “Deus tem nos abençoado com todas as bênçãos espirituais, nos lugares celestiais em Cristo Jesus”. Ef. 1:3.  E o resultado dessas bênçãos espirituais são os frutos do espírito que é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

“Mas os que querem ser ricos, caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. O amor ao dinheiro é raiz de toda a espécie de males, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. 1 Tm. 6:9,10.  

Olhemos para Cristo; fujamos do evangelho da prosperidade que nada mais ensina que a amar ao dinheiro acima de tudo. Sigamos a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência e a mansidão.  Deixemos o resto com Deus.

Abraço.

MUITO CUIDADO COM O QUE FALAMOS.

Interpretando a Palavra de Deus. 

Tudo o que disseres, pode ser colocado contra ti no Tribunal. Às vezes se não temos certeza é melhor dizer: “eu não havia pensado nisto ainda, vou pesquisar a respeito” Ou: “eu penso assim, pelo seguinte...” 
Então é preciso apresentar um fundamento.
Por exemplo, o texto do evangelho de Mateus que diz:
 “Pai, se é possível, passa de mim este cálice, todavia não seja como eu quero, mas sim como tu queres”.
Podemos nós dizer que Jesus estava comedo de morrer?
Há nas Escrituras Sagradas muitas e muitas vezes a citação "NÃO TEMAS". Isto para fortalecer a fé do povo de Deus em momentos de tribulações. Mas mesmo assim, se ouve muitas pessoas dizerem que Jesus, como homem, teve medo da morte. 
O Apóstolo Paulo nos diz que: "Porque Deus não nos deu um Espírito de temor, mas de poder, e de amor, e de moderação."  2 Tm.1:7 , Então, se Jesus temeu a morte, Ele não tinha esse Espírito?  Se a Bíblia diz: “Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude, nele habitasse”. Cl. 1:19! 
Em Ap. 21:8; há uma lista daqueles que não entrarão no Reino do Céu e nesta lista estão os medrosos. Medo é para nós humanos que somos fracos. A morte em si, não foi surpresa para Jesus, assustando-lhe; ao contrário, Ele mesmo deu a Sua vida por amor das Suas ovelhas. Jo.10:11,17,18.
Vejamos no contexto, os acontecimentos que precederam a essa agonia de Jesus: 
Em Mt.26:36-38 . “Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou entristecer-se e angustiar-se muito. E disse: minha alma esta cheia de tristeza até à morte. Ficai aqui e velai comigo”. 
Estava chegando o momento crucial! Jesus sabia desse “cálice” que Ele mesmo disse em Mt. 20:22, “Jesus, porém, respondendo, disse: Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber?... e,  Jo. 18:11. “Mas Jesus disse a Pedro: Põe a tua espada na bainha; não beberei eu o cálice que meu Pai me deu”? 
Aquele era o momento em que ele estaria só, com todo o peso dos pecados de toda a humanidade! Era realmente o momento em que Jesus voluntariamente ia se dar pelos nossos pecados, cumprindo a vontade de Deus. O apóstolo Paulo fala em Rm. 8:32: “Aquele que nem ao Seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós”... O Pai o deu, mas foi com Sua própria permissão. Então, Ele se deu.
Naquele momento o mal se estabelecia ao Seu redor por grande fúria de homens e demônios.  Satanás já estava preparando a “festa”. Assim é o inimigo. Mesmo sabendo que vai perder, ele não desiste e tenta mostrar a todos que vai ganhar. Em Ap. 12:12b está escrito: “Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu até vós, e tem grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta”. O diabo não entrega as pontas, mas por Deus, ele já é vencido. Mas sabendo que seu tempo é curto, ele quer com sua fúria e ira, causar o máximo de destruição possível.  
Jesus estava ali orando pressionado pelo poder das trevas e tudo parecia estar desabando. Ele se via só, porque também os seus discípulos estavam tristes e cansados que só queriam dormir. Os homens, seus companheiros não velavam com Ele.  No evangelho de Marcos é descrito em Mc. 14:33b, dizendo: “Jesus começou a ter pavor e angústia”. A intensidade da tristeza era sobremodo grande.  Ele já estava começando a sofrer o destino que deveria ter sido o nosso.  Era o momento exato do cumprimento daquilo para o qual Ele veio.
Jesus queria que passasse aquele momento de angústia e tristeza. O escritor do livro de Marcos escreve: “E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele àquela hora”. Mc. 14:35. Que passe esse momento logo! Como o próprio Senhor disse a Judas: “O que fazer fazes depressa” Jo. 13:28. Nosso Salvador não teve medo da morte e nem quis fugir dela!  “A morte com seu aguilhão” seriam tragados ali! Era chegada a hora!
 O Senhor Jesus Cristo que ressuscitara a filha de Jairo, ao filho da viúva de Naim e a Lázaro, brevemente seria ressuscitado de ente os mortos!  Jesus pregou isso aos seus discípulos. Ele havia dito que “convinha que fosse para Jerusalém e padecesse muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes e dos escribas, e ser morto e depois ressuscitar ao terceiro dia”. 
Jesus já havia vencido a morte! E, quando Pedro tentou repreendê-lo dizendo que ele seria livre da morte e do sofrimento, dizendo: “tem compaixão de ti mesmo” o Senhor disse a ele: “arreda satanás, porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas as que são dos homens” Jesus disse a Pedro que ele estava “servindo de escândalo”. Agora Jesus estaria com medo da morte?  
Em Lc. 22: 43,44 diz que no momento daquela angústia, em que Jesus se sentia só e triste, apareceu um anjo que o confortava, tamanha era o peso e a agonia do “cálice”. E se intensificava a cada instante, que “O Senhor orava mais, ao ponto de suas gotas de suor, se tornar em gotas de sangue que corriam ao chão. 
O texto de Ap. 5:1-12. Fala do cordeiro, o único que foi digno de tomar o livro e de abrir os selos, porque foi morto e com o Seu sangue nos comprou para Deus. Jesus sabia que havia de cumprir tudo o que estava previsto por Deus o Pai, desde antes da fundação do mundo, porque Ele é Deus. E Ele, como Deus onisciente, sempre soube que nós hoje, somos eleitos nele, antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos, irrepreensíveis diante dele em amor, e que fomos predestinados para filhos de adoção por Ele, Jesus Cristo, para Si mesmo segundo a APROVAÇÃO DA SUA VONTADE...  Ef. 1:1-14. Pela Palavra, podemos concluir que Jesus definitivamente, não estava com medo de morrer. E, em minha opinião, o “cálice” que Jesus queria que passasse, era o momento a “hora” de tristeza, agonia, amargura, angústia em que Ele se encontrava.  Isto havia sido profetizado pelo Profeta Isaias. Is. 42:1:  “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem me apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios”.  E ainda, Is. 53:4-6. “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido Por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas enfermidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele; e por suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”. Naquela hora pavorosa, angustiante, finalmente, estava se cumprindo esta profecia e o Senhor Jesus pediu ao Pai que aquela angústia e agonia que era o momento crucial, passassem! 

Abraços.    Zigomar.

Isa2 e Ro - 35 anos de casamento

Missionário Isaias e Rosângela comemoram neste 22/7/2013 bodas de coral, são 35 anos de união conjugal. Parabéns irmãos, vocês são nota 10.

Para ver com uma resolução melhor acesse direto no youtube:  http://youtu.be/daZVPvLnrxA

 

Interpretando a Palavra de Deus

 A Bíblia é a palavra de Deus!

Dizer que ela contém a palavra de Deus é um erro gravíssimo, ela é a palavra de Deus. Então, assim sendo, devemos ter atenção no momento da leitura, respeitando pontuações para não cairmos no erro de interpretá-la errado com o aquele  “pastor”  que leu Oséias 3 e foi prostituir com a mulher do seu irmão dizendo que foi a decisão mais difícil de sua vida, a de “obedecer” esta parte das escrituras. É como ler Ec. 12:3, assim:  “De tudo o que se tem ouvido assuma, teme a Deus e guarde os seus mandamentos, porque isso é dever de todo homem”;  como eu já presenciei uma batalha na igreja devido a uma discussão por esse versículo lido desta forma.  Por não observar a escrita, as pontuações e as acentuações; pois, o texto diz: "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarde os seus mandamentos; porque isto é dever de todo homem". A "suma", de sumário, de resumo, muda para "assuma" de assumir, de admitir.

 Por exemplo, o texto de Jo. 5:39. “Examinais as escrituras...” é muitas vezes pregado de forma errada nos púlpitos por aí a fora. “O Senhor mandou em João 5:39, examinar as Escrituras”, afirma muitos crentes. O que não é verdade! 

No contexto vemos nos versículos de dezesseis a seguir, que Jesus havia curado um paralítico na festa dos judeus em Jerusalém no sábado e os judeus queriam matá-lo por causa disto. Jesus, no contexto, está explicando para eles, os judeus, quem Ele era, a Sua autoridade, que Ele era igual ao Pai, Seu testemunho e as obras do Pai que O havia enviado e que testificavam Dele, VV. 37,38; aí, no versículo 39,40 o Senhor Jesus estava falando do testemunho das Escrituras e disse estas palavras: “Examinais as escrituras, porque cuidais ter nelas (nas Escrituras) a vida eterna, e são elas que testificam de mim, contudo, não quereis vir a mim para terdes vida”.

Jesus estava dizendo que eles tinham razão em examinar, porque realmente nas Escrituras, podemos encontrar a vida eterna porque elas dão testemunho do Pai, contudo, eles não queriam vir a Jesus, de quem tanto o Pai quanto as Escrituras, davam testemunho. Por isso não teriam vida!

Lendo com atenção vamos perceber que Jesus diz: Examinais e não examinai! Não está no imperativo! Não é uma ordem. Mas Ele falava de pessoas que examinavam. Fala da 2º pessoa do plural. (vós). Falando dos judeus que examinavam, mas faltava o mais importante que era vir a Ele para terem vida.

Devemos mesmo examinar; mas o simples fato de examinarmos as Escrituras,  não significa que a pessoa será salva. Só será salvo aquele que aceitar ao Senhor como seu salvador, pela fé, crendo que a obra redentora que Cristo realizou é suficiente para a sua salvação; independente de obras de quem quer que seja. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; isto não vem de vós, é dom de Deus. Não de obras, para que ninguém se glorie”. Ef. 2:8,9.

Abraços!

Zigomar.

Bodas de Seda: Pr. João Rita e Ana Paula

Desejamos ao casal maranhense Pr. João Rita e Ana Paula Ferreira, da Neo de Jaciara, os nossos melhores desejos de felicidade, ao tempo em que os cumprimentamos por suas Bodas de Seda, comemoradas hoje. Pr. João Rita, que estava em Poxoréu, ansiava por chegar logo em Jaciara para estar com sua amada. Felicidades. Que essa união seja para sempre. Abraços da irmandade neotestamentária.

Final do Mutirão de Férias em Poxoréu

 Izaias Resplandes, José Carlos Rodrigues, Miss. Paulo César Moraes, Miss. Marinalva Moraes, Pr. Sebastião dos Santos [em frente à obra realizada nestes cinco dias de Mutirão em Poxoréu]

Esta foi uma semana de muito trabalho em Rio dos Crentes. Desde segunda-feira estivemos empenhados na edificação de dez novos banheiros nos Alojamentos Masculinos. Avançamos bastante, embora não tenha sido possível concluir a obra. Hoje foi o dia da cobertura.

Pr. João Rita Ferreira da Silva

Na parte da manhã, os pastores  trabalharam no reboco dos banheiros, enquanto o missionário Paulo, juntamente com o irmão José Carlos ficaram responsáveis pelo madeiramento. Após o almoço, os irmãos de Jaciara voltaram para casa.

Pr. Sebastião dos Santos

Nessa oportunidade queremos registrar os agradecimentos pelo esforço, suor derramado, disposição e alegria com que os irmãos Ferreira da Silva se empenharam nos trabalhos dessa obra. Obrigado, irmãos! Do fundo do coração, muito obrigado!

Miss. Paulo César Moraes

À tarde continuamos os trabalhos. Agora somente com o irmão José Carlos, o Pr. Sebastião e o Miss. Paulo Moraes. Apesar de poucos, o entusiasmo e a alegria não diminuiram e, ao final do dia, a obra estava coberta.

José Carlos da Silva Rodrigues [caseiro de Rio dos Crentes]

Graças a Deus também por esses valorosos irmãos, que não mediram esforços para estar conosco nesta semana, deixando seus afazeres para prestarem esse serviço social em benefício de todos nós. Também quero agradecer a esses companheiros por tudo o que fizeram durante esses dias, pela humildade de aceitarem a simplicidade de nossa recepção e por derramarem em muitas camisas molhadas de suor, o seu amor a Deus, à sua obra e aos irmãos neotestamentários. Muito obrigado mesmo. Seu trabalho não tem preço, mas Deus saberá recompensá-los.

Miss Marinalva Moraes e Lourdes Resplandes [nossas cozinheiras]

A cozinha foi ótima. Uma comida simples, mas bem temperada com o carinho e empenho da Miss. Marinalva Moraes [esposa de Paulo Moraes] e da irmã Maria de Lourdes Resplandes [minha esposa querida]. Muito obrigado às duas pelo empenho em tratar bem os nossos trabalhadores. Deus abençoe a dedicação de vocês.

Vista dos Alojamentos Masculinos já com a nova obra ao centro

A todos os que oraram, que contribuíram, que já vieram outras vezes, que haverão de vir, ficam aqui os nossos agradecimentos sinceros. Servir ao Senhor é participar de alguma forma de seu serviço. Rio dos Crentes, obra do Senhor é uma opção. Obrigado a todos os que amam esse lugar maravilhoso e aconchegante que temos aqui em Poxoréu, o qual já é bom, mas poderá ficar ainda melhor se pudermos contar com o desprendimento e disposição de mais irmãos para nos ajudar.

José Carlos, Paulo Moraes, Marinalva, Lourdes Resplandes e Sebastião dos Santos

Deus abençoe a todos. Até breve.

Quarto dia de Mutirão em Rio dos Crentes

Mutirão em Rio dos Crentes. Construção de novos banheiros.
Neste quarto dia contamos com um reforço de dois novos voluntários na parte da manhã: Luís Alberto Bascope [da Neo Planalto de Campo Grande] e Ricardo Resplandes [da Neo de Poxoréu].

 Ricardo, Luís Alberto e José Carlos

Segundo o Luís, essa foi a sua estréia nesse tipo de atividade. Sei que foi uma experiência dura, mas o jovem se manteve firme e resistiu ao trabalho árduo que estamos travando por aqui. Trabalhamos em ritmo intenso visando fazer o máximo possível dentro do tempo estabelecido. Não é fácil para quem não está acostumado. Mas pelo Senhor, pelos irmãos e pelo prazer de servir na obra, a gente resiste ao calor e a tudo o mais.

 Izaias Resplandes e Luís Alberto Bascope

Findamos o dia com o aterro pronto [aliás, Luís e eu fizemos isso de manhã, antes do almoço; só paramos para almoçar depois de terminado. Fomos dos últimos a ir para o refeitório]. Os irmãos rebocaram os corredores dos banheiros e parcialmente, o interior de três. O serviço rende pouco, porque há muitos cantos. Aí, muda-se o andaime para ali, volta para cá, vai para ali de novo. Tudo isso atrasa. Mas é assim mesmo.

Ricardo, José e Miss. Paulo Moraes [em cima]

Amanhã pela manhã, os pastores José Domingos e João Rita vão continuar no reboco, enquanto o missionário Paulo Moraes, o Pastor Sebastião dos Santos e o irmão José Carlos Rodrigues trabalharão na cobertura. Os pastores de Jaciará voltarão para sua cidade ao meio dia. Já os outros irmãos só vão depois que terminar a cobertura.

Pr. José Domingos DUDU

Olha, irmãos... Tem sido muito proveitoso trabalhar aqui em Rio dos Crentes. Todos precisam passar por essa experiência. Trabalhar como servo, apenas pelo prazer de estar sendo útil faz muito bem para a alma. "Deleita-te no Senhor e ele satisfará os desejos de seu coração". Como tem sido bom para mim esses exercícios físicos. Cada dia estou sentindo menos cansaço e menos dores. À noite eu tenho sentido muitas dores, mas elas estão diminuindo dia a dia. E eu acredito que vão desaparecer. Irmão Sebastião me disse que seus problemas de coluna eram seríssimos, mas hoje ele está mais forte do que um leão. Ele me disse que agora compreende o versículo que fala da nossa renovação como a da águia; que ele sofria as dores, mas não se entregava, resistia e continuava seu labor. As dores desapareceram. Estou tentando seguir esse bom exemplo e acredito que o mesmo vai acontecer comigo, mais cedo do que eu espero.

 José Carlos Rodrigues [caseiro de Rio dos Crentes]

Bom, pelo visto não vai dar para terminarmos os banheiros, mas foi um grande avanço. Com mais um pouco de esforço, logo, logo teremos a conclusão dessa obra.
Hoje à tarde, olhando para o que fora feito, disse ao Missionário Paulo Moraes: "Irmão, quando a gente quer fazer, a. gente faz; só não fazemos quando nos escusamos atrás de qualquer motivo; quando consideramos, de verdade, que a obra é mais importante do que as nossas escusas, tudo acontece".
Obrigado por todos os que têm orado por nós. O que posso dizer é que os líderes das Neos de Jaciara e Rondonópolis estão deixando nesses dias, o maior de todos os legados de um obreio: o bom exemplo. Eles estão nos mostrando como é que devemos fazer para atuar na obra do Senhor.

 Miss. Paulo Moraes e Pr. Sebastião dos Santos

Que Deus abençoe a todos os seus trabalhadores e a todos os que estão apoiando essa obra aqui em Poxoréu, seja em orações, seja financeiramente, seja colocando as mãos no arado. Abraços a todos

Terceiro dia do Mutirão de Férias em Poxoréu

Ontem, 16 de julho de 2013 foi o segundo dia do Mutirão de Férias que estamos realizando aqui em Poxoréu, em benefício do nosso Acampamento Neotestamentário Rio dos Crentes. Estávamos esperando o Pr. Sebastião dos Santos, da Neo de Rondonópolis hoje, mas para nossa alegria, ele veio ontem mesmo. Chegou às 10:30. Irmão Sebastião é um valoroso companheiro. Ele é um dos pioneiros. Sempre que vem para os mutirões ele não apenas veste a camisa, mas a deixa ensopada de suor. É um valente, sem dúvida. Além de tudo é alegre, tem uma prosa boa e isso é importante para manter o pique da turma. Damos graças a Deus por esse reforço.

 Pr. João Rita. Ao fundo, Miss. Marinalva

Como já dissemos no primeiro dia, nós estamos construindo mais dez banheiros para os alojamentos masculinos e que certamente vai deixar resolvido essa questão de banheiros por um bom tempo. A área construída é de 6m x 8m,o que totaliza 48 metros quadrados. Vai ficar uma obra bem bacana, como os irmãos poderão apreciar.

 José Carlos

Hoje, no terceiro dia deixamos as paredes praticamente respaldadas. O aterro já está bastante adiantado e amanhã se conseguirmos madeira, devemos deixar a obra coberta. Está faltando madeira aqui na cidade. Que Deus possa abençoar que a madeira esperada pelo nosso fornecedor chegue amanhã, conforme previsto. Devemos terminar o aterro e, até que chegue a madeira, os irmãos vão rebocar parcialmente as paredes dos banheiros.

 Pr. José Domingos, ajudando a descarregar os tijolos. Nossa S-10 tem mostrado que é valente mesmo. Tem sido muito útil para nós.

Continuamos todos firmes, fortes e animados. Ao final do dia, depois do trabalho, temos aproveitado para um revigorante banho nas famosas "águas cristalinas" do Rio Areia. É uma delícia! Depois, breve conversa, causos, histórias, exemplos e caminha... Afinal nossos irmãos que deram um duro daqueles hoje, merecem repousar para reparar as forças e amanhã continuar.

 A equipe reforçada com a chegada de Pr. Sebastião [ao centro] na hora do almoço ontem

É importante destacar que nós temos em Poxoréu os Missionários Paulo e Marinalva Moraes, os Pastores João Rita, José Domingos e seus filho Zezinho, Sebastião dos Santos e nós aqui de Poxoréu. Gostaria de pedir aos neotestamentários das igrejas de Jaciara e Rondonópolis para anotarem como compromisso, orar pelos seus pastores que estão aqui conosco, procurando servir um pouco mais a Deus, melhorando a infra-estrutura de Rio dos Crentes para que vocês e os irmãos neotestamentários de todas as bandas possam encontrar um pouco de conforto quando vierem acampar aqui. Seus pastores, irmãos são nobres, são trabalhadores de fibra que não se escoram atrás de qualquer dificuldade. Eles estão deixando como legado para cada um de vocês, um exemplo de como devemos servir ao Senhor. É importantíssimo orar, mas se também puder colocar as mãos no arado, isso será ainda muito melhor. Mas como não puderam vir com eles, não deixem de orar por eles para que Deus dê força, alegria, ânimo e disposição para continuar trabalhando em prol da obra de Deus.

 A equipe ao final do dia. Cansada, mas com muita disposição para continuar no dia seguinte.

Até amanhã. Obrigado pelo apoio nas orações.