1. O XXXVIII Encontro de Cooperadores será
em Poxoréu.
Acontecerá no
período de 02 a
04/11/ 2012, com início às 10 h de 02/11/12 e término às 12 h de 04/11/2012, no
almoço.
2. Divórcio e segundo casamento.
O tema
permaneceu em aberto, para que as lideranças possam refletir mais sobre o
mesmo, devendo ser novamente abordado no Encontro de 2012.
3. A escolha de líderes
Segundo 1 Co
3:3, as decisões devem ser tomadas em unanimidade; e que, enquanto houver uma
voz contrária, não se deve tomar decisão. Foram lidos textos tais como At 6:1-6,
que trata da escolha dos diáconos, onde a decisão foi tomada em unanimidade; Ef
5:21-22, onde se aborda a questão da sujeição. Observou-se que o inimigo pode
interferir em nossas decisões. Pedro, por exemplo, foi elogiado por sua decisão
em Mt 16:15 e logo depois, em Mt 16:23, é chamado de Satanás, pelo Senhor
Jesus.
Também se leu 1
Tm 3:1 e segs., que fala dos requisitos para a escolha de lideranças, destacando-se
que o líder deve ser “irrepreensível”;
também se leu Tt 1:5 e segs., onde novamente se destaca, entre outros
requisitos, a questão da irrepreensibilidade do líder.
O enfoque do
tema foi concluído com um debate sobre a questão da unanimidade.
4. Apresentação de mensagens em casamentos
de descrentes e crentes fora da comunhão.
O tema foi
analisado a partir de textos como Mc 16:15; 2 Tm 4:1-4; Rm 15:27; Lc 19:40. O
entendimento do grupo é que em nenhum dos casos, a liderança da Igreja deve
trazer uma mensagem de casamento.
5. Como agir com pessoas que passam anos
sem participar da Ceia do Senhor, podendo e não estando disciplinados.
A compreensão
dos irmãos é que se deve conversar com essas pessoas e que, se elas não
ouvirem, seguindo as orientações da Palavra em relação ao dever de congregar e
de participar das reuniões da Igreja.
6. O evangelismo bem sucedido.
Assim falai,
assim procedei. Isso é o que diz a Palavra em Tg 2:12. Há muitas vozes
contrárias ao trabalho de evangelismo, levantando dificuldades. Para se ter um
evangelho bem sucedido, não se deve dar ouvidos a esses comentários negativos.
Deve-se ir até as pessoas e falar com elas, através de mensagens simples e
diretas.
O
evangelismo bem sucedido, segundo Lc 9:1-6 é aquele realizado em completa
dependência do Senhor. Nessa orientação o trabalho é realizado nas “aldeias” e não nos centros das cidades.
Os textos de Mt 11:5; Lc 4:18; e, Tg 2:5 demonstram que os pobres são mais
receptivos ao evangelho. A boa situação financeira dos irmãos prejudica o
trabalho de evangelização. Ainda que o trabalho secular melhore as condições de
vida dos irmãos, consequentemente se requer mais tempo e disposição para
assegurar essas melhorias.
A oração é
outro pré-requisito para o evangelho bem sucedido. O evangelista deve ser homem
de oração e ação, nessa ordem, com a ação sendo precedida pela oração. Em At
4:27-31 se registra a experiência dos primeiros discípulos e que sua ousadia e
coragem veio em decorrência da oração.
Hoje, já não se
vê aquela motivação dos primeiros anos, o ânimo do “primeiro amor” de Ap 2:4. O amor hoje está muito mais na vida de
conforto e no trabalho que o possibilita, bem como nos sonhos de consumo que
exigem cada vez mais trabalho secular para obtê-los. Hoje se entende que
contribuindo financeiramente com a obra já é suficiente. Mas, com certeza, o
crente não foi chamado para ser um boas vida.
Is 6:9-12 ensina
que o evangelho é destinado, em especialidade, àqueles que estão no desamparo,
na crise, na dificuldade, o que corrobora a compreensão de que os primeiros
destinatários do Evangelho são os pobres, embora os ricos também possam ser
alcançados, conforme Mt 19:23-26.
Os testemunhos encaminharam
nessa direção. O exemplo de irmão Manoel Paulo, o evangelista das aldeias e dos
pobres foi repetido muitas vezes como uma base para o evangelismo bem sucedido.
Cursos ajudam e material também, mas o trabalho neotestamentário sólido tem
sido resultado do evangelismo pessoal, simples e direto.
Além disso,
deve-se ter em conta sobre quem irá continuar a obra de evangelismo nos
próximos anos. Os atuais obreiros devem pensar em seus substitutos.
7. Orientação pré-nupcial para noivos.
O tema foi apresentado a partir do entendimento de que, embora quem vai
escolher com quem vai viver, naturalmente serão os noivos, cabe à Igreja
prestar mais informações sobre o casamento, para que não aconteça do jovem vir
a descobrir muito tarde o que deveria saber antes de se casar, quando já seria
tarde demais. Dentre essas orientações, deve-se esclarecer: O que é o casamento
e que passos os noivos estão dando quando vão se casar, além de outros
recomendados pela experiência das lideranças..
Por outro lado,
há necessidade de se fazer uma distinção entre o casamento civil e o casamento
bíblico. O primeiro pode ser realizado quantas vezes as partes desejarem, pode
ser desfeito a qualquer instante. Já o segundo, num entendimento primário, só
se desfaz com a morte.
É de observar,
nessa área, que nem sempre os jovens querem a orientação deste ou daquele irmão
e que às vezes, os irmãos são convidados para celebrarem o casamento em cima da
hora, o que inviabiliza a orientação pelos celebrantes. Por isso resta à Igreja
tomar essas cautelas com antecedência.
Os encontros de
casais poderiam ser um espaço adequado para falar não somente com os casais já
estabelecidos, mas também com os jovens que estão namorando, noivando ou se
casando.
Os pais também
são responsáveis pelos problemas enfrentados pelos filhos, pois normalmente os
deixam à vontade em casa. Os
pais depositam confiança nos filhos e entendem que isso basta. Deixam que os
filhos viajem sozinhos para participar de encontros evangélicos, não
participando do namoro dos filhos. Os pais devem participar desse namoro; devem
dizer aos filhos como devem proceder e devem estar juntos com eles. Os jovens
de hoje namoram por meio do contato físico. De forma que deixar os filhos
namorarem sozinhos é uma irresponsabilidade; é dar oportunidade para a carne.
É consenso que
se devem ensinar os filhos nos cultos domésticos, conforme Dt 6; os jovens
devem ser ensinados sobre o que seja o namoro; se os jovens não estão sendo
orientados em casa, estarão sendo na escola ou no mundo. Além disso, a Igreja
não está oferecendo ensino sobre questões morais, o que é um namoro crente,
etc. Os jovens devem saber o que é pecado antes do casamento e conhecer os
propósitos do casamento, ou seja, ter filhos e constituir família.
Deve-se
preparar material para orientar os jovens e aplicar isso na prática.
Qual é a
doutrina da Igreja Neotestamentária? O que dizer aos novos convertidos sobre
esse assunto? O que é recomendado ou não usar? Rm 6:17 diz que o crente é
entregue a uma doutrina. Que doutrina é essa?
Na resposta, o
entendimento é que, de um modo geral, cada localidade tem liberdade para
decidir sobre essas questões.
Todavia, um
fato é que as lideranças devem servir de modelo e de exemplo para os demais,
conforme Fp 4:6; 1 Co 11:1; Fp 3:17. O crente deve ser modesto em todas as
coisas, conforme 1 Tm 2:9. Por outro lado, de acordo com Jo 21:17, o líder deve
deixar as ovelhas tranqüilas em todas as questões, apascentando-as. Não se pode
omitir de orientar adequadamente o discípulo.
No Velho
Testamento, o povo de Deus era tratado como criança e tinha uma lista de
mandamentos, de proibições. No Novo Testamento, segundo 1 Co 10:23, o povo de
Deus tem ampla liberdade para fazer todas as coisas. É tratado como adulto.
Deve ter discernimento.
Por outro lado,
os usos e costumes variam de um lugar para outro. Cada país ou cada região de
um mesmo país, ou ainda cada lugar exige um tipo de vestimenta. Lugar frio
exige roupa que aquece, lugar quente exige roupa que refresque. Dependendo do
lugar e da hora, qualquer coisa pode ser vestida.
Assim, na
liberdade do Espírito devemos ser modelos uns para os outros, vivendo conforme
o padrão, o modelo médio.
9. Viver “Cristo”: O aperfeiçoamento dos
irmãos na prática da Palavra de Deus.
Na apresentação
do tema foram lidos os seguintes textos: Ef 4:11 e segs; Mt 28:18-20; Tt
2:11-15; Ef 5:27.
O aperfeiçoamento
dos santos começa pelo exemplo do modelo. O ensinador, o professor, o
orientador deve buscar ser um exemplo para os discípulos, os aprendizes, os
orientandos.
No
aperfeiçoamento dos santos deve-se ensinar a doutrina dos apóstolos para que se
possam ter bons frutos. Não adianta apenas conseguir pessoas interessadas no
Reino dos Céus, mas sim, conseguir pessoas que sejam produtivas, que façam a
vontade de Deus. Não basta clamar Senhor, Senhor... Se não se fizer a vontade
de Deus, tudo é em vão, conforme Mt 7:16-23.
Deus aperfeiçoa
os seus na “fornalha da aflição”,
conforme Is 48:10. O crente deve resistir nas dificuldades e se conseguir isso,
sairá mais forte e será mais resistente em situações semelhantes. Segundo Dt.
8, Deus prova os seus escolhidos, permitindo que os mesmos passem por
dificuldades e compreendam que é Ele que os sustenta, além de que, a prova é
feita no limite das forças de cada um, conforme 1 Co 10:13.
Hb 13:7 diz que
cada crente deve se lembrar de seus pastores, daqueles que lhes falaram a
palavra de Deus e imitar a sua fé e a sua maneira de viver. O missionário Paulo
César Moraes, dando testemunho disse que, se algum dia for escrever um livro, o
título será “Homens que marcaram”,
lembrando os homens que marcaram a sua vida. Com certeza, todo crente tem
muitos homens que marcaram a sua vida e que servem de exemplos para serem
seguidos.
Através dos
vários depoimentos e testemunhos dos irmãos durante o XXXVII Encontro de
Cooperadores realizado em Poxoréu, MT, foi possível compreender que Deus ensina
o crente no “pé do eito”, na “fornalha da aflição”, na lida do dia a
dia.
Conclusão
Esses foram os
temas debatidos e as conclusões a que chegaram os irmãos durante o XXXVII
Encontro de Cooperadores realizado em Poxoréu, MT, ano de 2011.
Secretário
Um comentário:
Parabéns aos irmãos que participaram desse encontro! Que as decisões sejam cumpridas para glória de Deus!
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