BIBLIOTECA OU UM E- READERS?

Depois de diversas tentativas na última década da criação de equipamentos que possibilitassem a experiência da leitura de livros digitais – os chamados e-books – foram lançados no mercado mundial os "e-readers". Não adianta compará-lo a um celular ou a um notebook. Cada um destes até quebra o galho quando o outro está em falta – você acessa internet de celular e acessa celular da internet – mas cada um tem sua finalidade específica e no restante do tempo apenas quebra o galho. Fino como uma agenda e um pouco mais pesado que um celular, o e-reader é um eletrônico com formato especialmente projetado para a leitura, que te proporciona a facilidade de comprar os livros digitais diretamente por ele. Como a tela não tem luz de fundo, você pode ler por horas sem que a vista fique cansada, como fica quando lemos muito tempo no computador. Por ser mais facilmente manuseável e ter a capacidade de armazenar milhares de livros digitais, ele está fazendo uma revolução ao mercado literário. O modelo acima armazena mais de três mil livros nos formatos PDF, MP3 e TXT. Acha pouco? Até eu que sou péssimo em matemática sei que se lesse uma média de 30 livros por ano, levaria 100 anos para finalizar a leitura dessa “biblioteca”. Por enquanto é preciso aguardar o preço do aparelhinho cair e as editoras abraçarem de vez a ideia para que títulos em português sejam disponibilizados. Mas vale a pena, além da portabilidade, teremos preços mais baixos, entregas instantâneas e, ao final, menos árvores derrubadas: ponto pra tecnologia.

Israel Lins é analista judiciário pós graduando em Direito Tributário. Acredita que os e-readers resolverão o eterno conflito entre seus livros novos e sua rinite alérgica antiga.