terça-feira, 16 de novembro de 2021

Jubilação do Pr. Antônio Júlio Pinto

O dia 15 de novembro último foi um dia ímpar, especial e inédito para as igrejas Neotestamentárias, especialmente para a igreja Neotestamentária do Bosque da Saúde, em Cuiabá, MT. Presenciamos, pela primeira vez, a Jubilação de um pastor. 

O Pr. Antônio Júlio Pinto e o Pr. Ivon Silva foram reconhecidos, pela igreja, como presbíteros dia 05 de junho de 1.994. 

Após 27 anos e cinco meses de ministério, o Pr. Antônio Júlio Pinto, aos 76 anos, jubilou do pastorado. Ele continuará exercendo o ministério para o qual foi chamado como Pastor Conselheiro, mas, ficará livre das demais obrigações pastorais. 

Igreja da S. Laura homenageando o Pastor 

Os missionários entregaram uma placa para o pastor Antônio Júlio 
em nome de todos os missionários da U.M.N.T.

A missionária Rosangela Lins com o 
Pastor Antônio Júlio Pinto

Os irmãos da Igreja do Bosque da Saúde homenagearam 
o Pr. Antônio Júlio com dois lindos cânticos. O diácono Theo (Euzenir) usou da palavra para expressar sua gratidão e da igreja ao Pr. Antônio Júlio.

Filho, netos e bisnetos

A U.M.N.T, as  igrejas  e seus familiares (filhos, netos e bisnetos) prestaram-lhe homenagem em reconhecimento ao trabalho realizado com zelo, dedicação e fidelidade.

   o Cerimonial: o Pr. Ivon Silva foi o encarregado dessa parte. Este solicitou a irmã Benedita Aquino e a missionária Rosangela Lins Almeida que conduzissem o Pr. Antônio Júlio até uma cadeira colocada  em destaque no local de reunião.

Chefe do Cerimonial: Pr. Ivon Silva. 
Irmã Benedita Aquino e a missionária Rosangela, amigas do Pr. Antônio de 
longa data, conduziram-no para a devida homenagem

 Missionário Ademar Soares de Lima ministrou uma palavra aos presentes.

Pr. Roque Nascimento e Maria do Carmo, da igreja Neotestamentária de Barão de Melgaço falaram da importância do Pr. Antonio Júlio na vida deles.

Pr. João Rita e sua esposa Ana Paula ,da Igreja Neotestamentária de Jaciara, também expressaram  sua gratidão ao Pr. Antônio Júlio. 

       Homenagem do filho mais velho: Renato,  seus filhos e netos.

       Homenagem da UMNT e seus missionários - entrega de uma placa.

     Homenagem do missionário Paulo César de Moraes, o qual relembrou dois fatos marcantes na sua vida através do Pr. Antônio: ele foi a primeira pessoa a almoçar na sua casa,  depois de casado. No início da obra em Jaciara ele foi o  primeiro a ministrar o estudo bíblico na  escola dominical.


       Cântico dos jovens de Barão de Melgaço

       Homenagem do Pr. Odenil Miranda, o qual leu 2 Timóteo 4:7,8, Provérbios. 18:24, e expressou sua admiração e carinho pelo seu companheiro de trabalho Pr. Antônio Júlio.

      Houve homenagem através de um vídeo editado pelo Pr. Ivon Silva.

     A irmã Joneide Montezuma, esposa do Pr. Ivon e sua filha Ana Paula também fizeram seu agradecimento público ao Pr. Antônio Júlio Pinto.

      O Pr. Antônio Júlio, ladeado por suas bisnetas e tendo toda a família atrás dele, também trouxe uma palavra relembrando um pouco da sua trajetória, dizendo que estava muito feliz e surpreso pela linda festa que lhe foi oferecida.

      No término da cerimônia, os presentes foram convidados para um delicioso jantar na área de confraternização da igreja do Bosque da Saúde.


sábado, 30 de outubro de 2021

Para não dizer que não falei do amor...

Para não dizer que não falei do amor...


Izaias Resplandes de Sousa




O amor seja não fingido. Romanos 12:9.

A palavra amor é uma das mais usadas em textos, áudios e outras espécies de manifestações.

Vindo do latim amore, é uma emoção ou sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa ou a uma coisa.

O amor é um sentimento que me leva a querer e a desejar fazer o bem para outrem.

Quando eu digo “eu te amo”, estou dizendo que sinto um desejo de fazer o bem para você. E quando eu digo “eu não te amo mais”, estou dizendo que eu não quero mais te fazer o bem.

É muito importante que a gente compreenda isso, porque normalmente, nós vemos relacionamentos acabarem, não só, mas principalmente os conjugais, porque um dos cônjuges conclui que “o amor acabou” ou “tudo o que eu sentia por você, acabou”.

Meus queridos…

O amor não desaparece. O que acaba e desaparece é a nossa vontade de amar o outro, de fazer para ele o que é bom, de ajudá-lo e coisas assim.

Em todas as variações do amor, seja o eros, seja o phileo, seja o agape, o significado é sempre o mesmo: querer o bem, querer o melhor, querer o mais bem-feito, querer o sucesso, querer o crescimento, querer tudo o que for bom… para outrem.

O amor é, portanto, uma disposição interior, uma decisão, uma vontade, um querer fazer essencialmente positivo para outrem. Assim, eu posso amar a qualquer pessoa que eu querer, que eu desejar. Ou posso não amar ninguém, por não querer isso. Sim, porque o amor não depende do outro, mas apenas de mim. Não tem nada a ver com eu ser amado por aquela pessoa a quem amo. O amor é a ida, que às vezes tem volta e às vezes, não tem. Paulo diz em 1 Coríntios 13:5 que o amor “não busca os seus interesses”. Aquele que se dispõe a amar, ama simplesmente, incondicionalmente. O amor não é uma troca, não é uma via de mão dupla. Não depende de reciprocidade.

A gente pode amar uma pessoa que nos odeia, que quer o nosso mal, que é nosso desafeto, que trama contra nós o tempo todo. Então, voltando ao relacionamento conjugal, que está se desfazendo por falta de amor, é muito importante que a gente compreenda que se há falta de amor, essa falta é sempre minha e não do outro. Sou eu que não quero amar mais o outro, sou eu que não quero mais ver o seu dele, sou eu que não quero o seu bem. Então, se o casamento começou quando o meu desejo de amar alguém se tornou realidade, ele só vai acabar quando eu decidir que não quero mais amar aquela pessoa. A culpado do desfazimento não tem nada a ver com o fim do amor, mas com o fim de uma vontade de amar.

É claro que estamos falando do amor não fingido.

Vejamos algumas das características desse amor verdadeiro, que, necessariamente, não precisa ser entre um homem e uma mulher.

O amor é fraternal. Romanos 12:10.

A dedicação daquele que ama é semelhante àquela que se dedica ao irmão, aos pais e familiares. A gente não deixa de ser irmão de alguém somente porque se desentendeu com ele. A gente fica chateado, mas, na maioria das vezes, quando o calor do conflito passa, a gente está pronto para retomar de onde parou e esquecer o conflito. Aquele que ama, age dessa maneira. Amar, não significa ter concordar em tudo com o outro. A gente pode amar e discordar do outro em muitos casos, mas nem por isso deixamos de amar, ou o amar acaba.

Quando a gente ama alguém, a gente honra essa pessoa, dando para ela a preferência. Romandos 12:10.

Exemplifico.

Quando tivermos que resolver um conflito jurídico, vamos dar a preferência ao nosso irmão advogado, ao invés de outro advogado; quando tivermos que consertar o nosso eletrodoméstico, vamos dar a preferência para o irmão eletrotécnico, em vez de outro técnico; quando precisarmos construir, vamos dar a preferência para os irmãos construtores (engenheiros, arquitetos, pedreiros, serventes, carpinteiros, eletricistas e outros profissionais); quando tivermos que comprar os mantimentos para a nossa casa, vamos dar a preferência para a mercearia ou o mercado do irmão; nos remédios, a farmácia do irmão. Por que nós damos preferência a outras pessoas e não àqueles irmãos que nós dizemos amar? A verdade é que achamos que não faz diferença, ou então, porque o irmão é mais careiro, ou fica mais longe de nossa casa, etc, etc e etc.

Sabe, queridos, nós podemos dar a desculpa que quisermos: eu comprei uma junta de bois, eu casei, tenho que ir em um funeral… Desculpas para praticarmos o amor fingido, nunca vão faltar. Mas, se quisermos praticar o amor verdadeiro, não fingido, então está na hora de começarmos a dar a nossa preferência aos irmãos.

Quem ama, cuida. Romanos 12:11.

Cuida da mulher, cuida do marido, cuida do irmão, cuida, cuida, cuida… Se somos lentos em cuidar das pessoas a quem dizemos amar, provavelmente estamos indo para as fileiras dos fingidos e precisamos rever nossa posição, ver onde foi que nos desviamos e retomar outra vez o caminho.

O amor tudo crê e tudo suporta! Coríntios 13:7

Claro que estamos falando do amor verdadeiro e não de um amor fingido.

Vamos exemplificar. Se meu filho comete um erro grave, o que eu faço? Ajudo ele a reparar o erro, ou coloco ele para fora de casa e não quero mais saber dele? Normalmente, a gente sempre está pronto para ajudar a reparar o erro, ainda que haja algumas pessoas que pensam diferente e não vamos confrontá-las agora. Se minha mãe, pai, cônjuge ou filho fica doente não é certo que vou mover céus e terras, vou me humilhar (se preciso for) e pedir ajuda para cuidar deles enquanto viverem, ao invés de deixá-los morrer à míngua. E a gente faz isso, irmãos, não é porque eles merecem (às vezes merecem, às vezes não, isso não vem ao caso). A gente faz porque amamos eles. Quem ama cuida, meus que nunca foi e nem venha a ser cuidado pelo ser amado. A gente ama porque quer amar. Só por isso.

Quem ama, suporta. A gente sabe que não é fácil engolir certos sapos, mas quando a gente decide amar alguém, seja um filho, seja um cônjuge, seja um pai ou uma mãe, a gente está pronto para engolir a azeitona com caroço e tudo e suportar, sem condições, crendo que é possível uma transformação, uma mudança, uma melhora no quadro. Quem ama, crê.

E para encerrar, não podemos deixar de fora o amor de Deus por nós. Ele não me amou porque eu o amei.

Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós quando nós ainda éramos pecadores. Romanos 5:8.

Deus não levou em conta se o amávamos ou não. Ele simplesmente nos amou. E continuará amando até o fim, porque Deus crê que o homem que ele criou pode se transformar de novo em um homem “muito bom’, como era no princípio. Deus é capaz de suportar nossa grosseria, nosso desamor, nossa falta de interesse por ele, nossa agressividade e qualquer outra coisa. Quem ama, suporta. Deus nos ama e nos suporta.

O amor de Deus não é fingido e ele gostaria muito que o nosso amor também não fosse fingido. O amor de Deus é verdadeiro e ele gostaria que o nosso amor também fosse verdadeiro.

Não é possível amar a Deus e odiar seu irmão, salvo através do amor fingido. Se tenho qualquer coisa contra o meu irmão, preciso resolver isso e não simplesmente me afastar dele. O amor verdadeiro não é fundamentado na hipocrisia. Eu sei que é difícil não ficar irritado com certas coisas que as pessoas a quem amamos fazem, mas não podemos deixar de amá-las por conta disso. Devemos ter fé, suportar e crer que as coisas vão se resolver.

Para encerrar…

Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. 1 João 3:18.

Deus nos abençoe!


quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Relatório MISSÃO URBANA 2021

 

No dia dois de outubro do presente ano a União Missionária Neo Testamentária U.M.N.T., as igrejas Neotestamentárias da Planalto e da Vila Kellen, Campo Grande, MS representada pelo seu grupo de jovens e coordenadores, esteve na Coopavila 2, a convite do casal José Márcio Nunes da Silva e sua esposa Deise Cristina de Farias da Silva, coordenadores do Projeto Criança Feliz, para realizar mais uma tarde de evangelismo.

 









Contamos com a parceria da APECMS, através da missionária Cássia Simonato de Camargo, que nos acompanhou no evento e da AMME evangelizar com a literatura.

                                    


Vinte e oito pessoas estiveram envolvidas nesse trabalho.
Segundo a coordenadora do evento foram distribuídos mil brinquedos para as crianças.


A nossa equipe abordou crianças, jovens, adolescentes e adultos expondo o Plano de Salvação através das cores. Distribuímos 433 literaturas, 270 pulseiras com as cores do Livro Sem Palavras e 40 máscaras.




 Para a abordagem evangelística utilizamos três tipos de estratégias:

1.    O missionário Isaias Almeida, formou uma equipe com três jovens: uma ficou com violão (Andreza Bascope), outra com violino (Estefani Ornelas) e Pedro Afonso Torrezan. Eles abordavam as pessoas cantando os corinhos “pare, eu vou contar-lhe” e “1,2,3 Quero contar para você...” quando terminava uma parte do cântico, cada hora um deles dava o seu testemunho e falava do Plano de Salvação.



2.    Outra equipe abordava as pessoas com a pulseira colorida. Para ganhá-la a pessoa tinha que ouvir a história da pulseira. Ganhava também os livretos evangelísticos.

3.    A terceira equipe liderada pela Michele Figueiredo montou uma cabana com as cores da salvação. A Michele saía com o cartaz escrito: “Venha ver...” “o Bem mais precioso do mundo”, atraindo a atenção e convidando as pessoas. Ao lado da cabana, havia irmãs recebendo as pessoas e orientando a que abrissem a cabana. 

Quando faziam isso deparavam com a própria imagem refletida no espelho. Nesse momento, a irmã Dulcineide Claro, ligava uma caixa de som com a música Raridade. Várias pessoas se emocionaram. Em seguida, a irmã Marlene Alexandre e outras entregavam a literatura e falavam com a pessoa. 




A equipe da UNIÃO MISSIONÁRIA NEO TESTAMENTÁRIA sentiu muita alegria em participar deste grande evento da Missão Urbana em Campo Grande, MS. Os participantes fizeram um breve relatório à Igreja onde os jovens participam.    A responsável pelo Projeto Criança Feliz, já convidou a equipe Neo para a participação no ano 22