quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Como podemos ser um bom pai.

I  - Introdução

Você é um bom Pai?

Como você se avalia?

Quais são as suas  responsabilidades e privilégios?


 II - Exemplos de pais na Bíblia.

1) Deus é o exemplo maior de pai.

1 Ts. 1:3 ""Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai," 

(Gálatas 4 : 6)"E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai."

 (Romanos 8 : 15)"Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai." 

2) A passagem do filho pródigo.

Lc. 15 Esta é uma história muito conhecida que é bom relembrar. Nesta passagem tem dois lindos exemplos.

O filho que volta arrependido e o pai que o recebe do jeito que está.

Assim Deus trata com o pecador.

3) Jeremias fala dos filhos dos Recabitas, Jr.35:1-8

A obediência dos recabitas é dada a Judá como exemplo

1  A PALAVRA que do SENHOR veio a Jeremias, nos dias de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo:

2  Vai à casa dos recabitas, e fala com eles, e leva-os à casa do SENHOR, a uma das câmaras e dá-lhes vinho a beber.

3  Então tomei a Jazanias, filho de Jeremias, filho de Habazinias, e a seus irmãos, e a todos os seus filhos, e a toda a casa dos recabitas;

4  E os levei à casa do SENHOR, à câmara dos filhos de Hanã, filho de Jigdalias, homem de Deus, que estava junto à câmara dos príncipes, que ficava sobre a câmara de Maaséias, filho de Salum, guarda do vestíbulo;

5  E pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho, e copos, e disse-lhes: Bebei vinho.

6  Porém eles disseram: Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos ordenou, dizendo: Nunca jamais bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos;

7  Não edificareis casa, nem semeareis semente, nem plantareis vinha, nem a possuireis; mas habitareis em tendas todos os vossos dias, para que vivais muitos dias sobre a face da terra, em que vós andais peregrinando.

8  Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou; de maneira que não bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas;


4) Davi ensinou a Salomão Pv. 4:1-6

1  OUVI, filhos, a instrução do pai, e estai atentos para conhecerdes a prudência.

2  Pois dou-vos boa doutrina; não deixeis a minha lei.

3  Porque eu era filho tenro na companhia de meu pai, e único diante de minha mãe.

4  E ele me ensinava e me dizia: Retenha o teu coração as minhas palavras; guarda os meus mandamentos, e vive.

5  Adquire sabedoria, adquire inteligência, e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca.

6  Não a abandones e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá.


Pv. 3:1-12

1  FILHO meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos.

2  Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz.

3  Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração.

4  E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem.

5  Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.

6  Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.

7  Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal.

8  Isto será saúde para o teu âmago, e medula para os teus ossos.

  Honra ao SENHOR com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos;

10  E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.

11  Filho meu, não rejeites a correção do SENHOR, nem te enojes da sua repreensão.

12  Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.

5) Um péssimo exemplo de pai.

2 Reis 21:6. Manassés queimou seu filho em sacrifício

 A impiedade de Manassés e as ameaças de Deus

1  TINHA Manassés doze anos de idade quando começou a reinar, e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Hefzibá.

2  E fez o que era mau aos olhos do SENHOR, conforme as abominações dos gentios que o SENHOR expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel.

3  Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha destruído, e levantou altares a Baal, e fez um bosque como o que fizera Acabe, rei de Israel, e se inclinou diante de todo o exército dos céus, e os serviu.

4  E edificou altares na casa do SENHOR, da qual o SENHOR tinha falado: Em Jerusalém porei o meu nome.

5  Também edificou altares a todo o exército dos céus em ambos os átrios da casa do SENHOR.

6  E até fez passar a seu filho pelo fogo, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro e ordenou adivinhos e feiticeiros; e prosseguiu em fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira.


III - Exortação no Novo Testamento

1) Paulo a Igreja de Éfeso

Ef. 6:1-6 1  VÓS, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.

2  Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;

3  Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.

4  E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.

- Como um pai pode provocar a ira de seu filho?
  • Dando apelido para ele. (*bullying.)  Exemplo de um pai que chamava o filho já morreu. Porque o filho adolescente andava todo desajeitado e arrastando o pé.
  • Nariz de bezerro. No pantanal  entre os peões existe muito apelido e começa cedo com as crianças.
  • Provocando a ira - chamando a atenção dele na frente dos colegas.
  • Não valorizando suas boas ações.
  • Mostrando só o lado negativo do filho ou filha.
  • Fazendo preferência entre um filho e outro. Existe muita diferença entre o filho homem e a filha. Cada um tem que ser tratado de acordo com o sexo.
    ...mas na doutrina e admoestação do Senhor.

Nos dogmas =Ponto fundamental e indiscutível,   nos  preceitos do Senhor. No que está estabelecido pela Palavra de Deus. Nas regras do Senhor.

Admoestação do Senhor.

1. .Ato de admoestar.

2. Reprimenda, repreensão.

3. Advertência benévola.

Repreender branda e benevolamente = Que deseja bem ao outro  (denunciando o mal feito e encarecendo o bem a fazer).

Conclusão

1 Pd. 2:9  Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

 *Bullying

(palavra inglesa)
substantivo masculino

Conjunto de maus-tratos, ameaças, coações ou outros atos de intimidação física ou psicológica exercido de forma continuada sobre uma pessoa considerada fraca ou vulnerável.


domingo, 3 de agosto de 2014

Poxoréu - MT:

MUTIRÃO DA DIVISA EM RIO DOS CRENTES

Prof. Izaias Resplandes


Com a graça de Deus, durante este dia 3 de agosto de 2014, estivemos trabalhando no Acampamento Rio dos Crentes, fazendo a transposição da cerca de nossa divisa com Jade Rossini, obedecendo aos termos do acordo que fizemos com ele no início deste ano. Desta feita, contamos com o apoio da equipe comandada pelo irmão Valmir Resplande, da cidade de Primavera do Leste, MT.


Participaram dos trabalhos os seguintes irmãos de Primavera do Leste: Valmir Resplande,  Altamiro Luz, Lucas Mendes, Jefferson Paulino, Leandro Andreola, Imirene Araújo, Rovilson Rodrigues, Laura Rodrigues. 



E, de Poxoréu, participaram os seguintes:  José Carlos Rodrigues, Neide Rodrigues, Maria de Lourdes Resplandes, Mariza Resplandes e Izaias Resplandes de Sousa.  



O irmão Coracindo Rodrigues, que se encontra em recuperação de saúde, também esteve presente neste domingo em Rio dos Crentes. A irmã Laura e seu irmão José trouxeram os seus filhos para passar o dia no acampamento. Irmã Kárita também esteve por lá.



Os trabalhos iniciaram por volta das 8 horas da manhã. A equipe foi recebida por um delicioso café da manhã, o qual foi preparado pelas mulheres presentes: chá, pão de queijo, pão com mortadela, café preto e rosquinhas.  



Logo em seguida, enquanto os irmãos faziam a retirada da "cerca do desentendimento", as irmãs foram para a cozinha preparar o almoço para todos, o qual foi servido por volta do meio dia.



No almoço, foi servido arroz com galinha, saladas e feijão. Tudo muito delicioso. Com certeza, o principal ingrediente que temperou a refeição foi o carinho e a disposição que as irmãs tiveram na preparação do banquete. 



Todos comeram a boca larga. Havia muita fartura. Tanto os irmãos de Poxoréu, quanto os irmãos de Primavera do Leste, haviam se preparado de suprimentos para o encontro de serviço em Rio dos Crentes.



No que diz respeito aos trabalhos de campo, a primeira tarefa consistia em retirar uma cerca que havíamos feito na divisa com o vizinho Jade, seguindo as orientações do senhor Coquinho, que nos vendera a terra e que não foram aceitas pelo vizinho já referido. No resumo dos fatos, buscando evitar confusão, fizemos um acordo definindo a divisa entre as duas propriedades, sendo que ficamos também responsáveis por retirar a cerca do lugar de desentendimento e colocá-la no novo lugar acordado.



A primeira tarefa foi realizada com êxito. Deu um pouco de trabalho para arrancar os postes de cimento, mas com a técnica dos irmãos Valmir e Rovilson, nós conseguimos reduzir as dificuldades. Os postes foram transportados do lugar arrancado para o novo lugar, pelos próprios irmãos.  Ninguém reclamou. Sentimos muitas dores nos ombros pela falta de costume na realização dessas tarefas, mas fizemos satisfeitos, sorridentes, cantarolando canções de ânimo e coragem. 



Acho que é por isso que esse grupo de trabalho é chamado de “Os Valentes de Rio dos Crentes”, porque ninguém reclama de servir e fazem isso com amor e boa vontade. É de ver que alguns postes foram transportados por mais de 150 metros, nas costas dos irmãos. E eles eram bem pesados. E só mesmo com muita boa vontade é que se podia realizar esse trabalho. Deus abençoou em tudo. Não tivemos nenhum acidente. Ninguém se machucou. Tudo ocorreu na mais perfeita paz.



Os postes arrancados foram sendo transportados para o novo local, na medida em que eram arrancados.  E assim, logo após o encerramento desta primeira tarefa, iniciamos a abertura dos buracos para a colocação dos postes no novo lugar.



Isso sim foi um trabalho difícil, porque o chão é todo coberto de pedregulhos.  Você não consegue dar nenhuma enxadãozada sem bater em alguma pedra. Para abrir os buracos foi necessária a utilização de picaretas e alavancas de ferro. As escavadeiras obtinham poucos resultados. Assim, para retirar a terra dos buracos foi necessário usar as mãos diretamente, como conchas.  Parecíamos tatus furando buracos no cascalho. Verdadeiro trabalho de doido, cujo rendimento era extremamente lento, extenuante, desgastante. Mas, em nenhum momento alguém falou em desistir da empreitada e todo mundo que começou o dia, terminou.



As irmãs não deixaram faltar água fria no pé do eito. Isso nos mantinha animado. Paramos algumas vezes para descansar, mas foi ali mesmo, no meio da mata, no local de trabalho.  Além disso, os períodos de descanso eram rápidos.  Só uma “horinha” para retomar o fôlego. E voltávamos novamente aos buracos. Quando as irmãs chamaram para o almoço, por volta do meio dia, ainda não havíamos terminado de abrir os buracos para fincar os postes, mas paramos assim mesmo e fomos almoçar para repor as energias. Afinal, como diz a sabedoria popular, “saco vazio não para em pé”.



 Após o almoço nos demos ao direito de uma esticadinha para consertar a coluna. Por pouco tempo. Então retornamos ao trabalho. Terminamos de abrir os buracos. Fincamos os postes e passamos os cinco fios de arame liso.  Esticamos o arame e encerramos o serviço.  A tarefa proposta foi realizada com êxito, com alegria, com entusiasmo e com satisfação. Esperamos que agora não haja mais litígio com o vizinho. Queremos viver em paz, como convém ao povo de Deus.



 Após os trabalhos, as irmãs prepararam um lanche para nós. 

Na oportunidade, falando em nome da comunidade neotestamentária que se reúne em Rio dos Crentes, agradecemos ao empenho de todos na realização deste mutirão, pedindo a Deus as bênçãos sobre os participantes, mas deixando em aberto que haveremos de encontrar novas formas para que os irmãos possam continuar servindo ao senhor com alegria, neste lugar tão abençoado. 



Irmão Valmir fez um agradecimento especial ao irmão Rovilson, que hoje trabalhou conosco, mesmo não pertencendo ao nosso grupo neotestamentário. 



Obrigado também à irmã Mariza Resplandes, que hoje foi nossa fotógrafa, registrando o nosso trabalho. Suas fotos ilustram essa publicação.



Obrigado, Senhor! Obrigado por ter cuidado de nós e por nos ter dado a alegria de poder servi-lo neste dia. Louvado seja! Amém.

sábado, 2 de agosto de 2014

O princípio da cooperação



O princípio da cooperação

Prof. Izaias Resplandes


Sede perfeitos!
Certamente há muitas maneiras de alcançarmos a perfeição naquilo que nós fazemos. Não pretendemos esgotar o tema com esta preleção. Tão somente esperamos oferecer algumas linhas de raciocínio que possam nos ajudar a aperfeiçoar as nossas ações, de forma que nós possamos agradar a Deus com os nossos atos.
Deus nos mostrou que a parceria é uma excelente alternativa para se obter a perfeição.  Melhor do que o "eu" e o "você", é o "nós". A força da obra realizada por duas pessoas não é igual à soma da força de um com a força do outro, consideradas isoladamente. Se somarmos o que um faz, com o que o outro faz, o resultado será menor do que aquilo que for produzido pelos dois, de forma conjunta. É por isso que o Pregador diz no livro de Eclesiastes: 1) que o trabalho de dois terá melhor remuneração do que o de cada um, produzido isoladamente (4:9); 2) que um, estando sozinho, vier a cair, não terá quem o levante, ao passo que, se estiver juntamente com outro, se cair este o levantará (4:10); 3) que, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? (4:11) e que, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa (4:12).



Jesus queria que os seus discípulos fossem eficientes no cumprimento da missão que haveria de dar para eles executarem após a sua morte.  E assim, ao  prepará-los para esse empreendimento, enviou-os em duplas, em missões preparatórias para a missão que seria a finalidade de suas vidas. Um seria o escudo e a proteção do outro;  um seria a coragem e a força de seu  companheiro. E desse modo deveriam ser bem sucedidos, como de fato foram, regressando entusiasmados com o sucesso de suas ações, principalmente por verem que até os espíritos se encurvavam diante deles.
A cooperação é o fundamento de uma obra bem realizada, de uma obra de sucesso.  Trago da minha infância uma ilustração muito interessante de parceria. A vida dos animais atrelados por uma corda e duas moitas de capim colocadas em pontos distantes uma da outra. E aí aqueles animais tentavam comer o capim, cada um a sua própria moita. E não conseguiam porque a distância entre o ponto em que estavam originariamente e a moita de capim era maior do que a metade da corda e os prendiam. E assim fracassavam, porque cada um somente pensava em si mesmo, se é que animal pensa.  Mas, ao decidirem pela parceria, comendo os dois uma das muitas de cada vez,  obtiveram sucesso.  Aqui vemos a importância da parceria. E essa lição da natureza serve também para o homem. É uma solução divina. Deus deixou-a à disposição do homem para que a descobrisse e usasse em suas tarefas cotidianas.



 Observar... Descobrir... Fazer igual o modelo divino impregnado em toda a criação do universo: eis aí a fórmula do sucesso.  E a principal alternativa de solução dos problemas diários enfrentados pelo homem, está fundamentada no princípio da cooperação de todos. É com a justa cooperação de cada um, que se chega ao resultado desejado por todos.  E essa lição de parceria nós encontramos muito bem ilustrada na natureza, tornando  verdadeira a afirmação de que tudo o que de Deus se pode conhecer e esteja revelado na criação,  porque Deus o revelou.
Todas as pessoas podem participar na realização de uma obra. Alguns pensam que não podem ajudar porque não entendem do assunto e exige pessoas mais especializadas para fazê-la; já outros, acham que a obra é de pequena importância e pode ser realizada por pessoas com menos capacitação do que a sua. Vejam que paradoxo. Uns não fazem porque se sentem desqualificados; e outros porque se sentem qualificados demais. Na verdade o que se vê diante de um retrato desses é uma falta de vontade política de fazer acontecer.  E quem pensa dessa forma não está andando no espírito de Cristo; e diz a Bíblia que "se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele". 



Jesus nunca foi preguiçoso. Pelo contrário, às vezes trabalhava até fora de hora e em dias que a religião do seu povo não recomendava trabalhar. Talvez o meu interlocutor saiba ou já tenha ouvido alguém dizer que o Senhor Jesus era judeu e que, quando veio ao mundo, fez muitas obras no dia de sábado, dia que os judeus consideravam sagrado, sendo reservado exclusivamente para o descanso, nele não se podendo realizar nenhuma obra. Por esse motivo, ele foi muito criticado pelo seu próprio povo. Todavia, nenhuma dessas críticas recebidas mudou os seus planos. Para ele, ajudar alguém que necessitava de sua ação era algo fundamental e não poderia sofrer a nenhuma limitação, por mais importante que fosse. Ele dizia: “meu trabalha até essa hora e eu trabalho também”.
É fato que todos podem colaborar em uma obra. Cada um fará o que sabe fazer. A mão fará o trabalho da mão e o pé, o trabalho do pé. O servente ajudará o pedreiro, o carpinteiro, o ferreiro, o pintor e outros profissionais do ramo. Então precisaremos muito mais de serventes, do que de profissionais especialistas. Disso ninguém duvida. Pois esse é mais um dos princípios de sabedoria que Deus deixou arraigados em sua criação para que o homem descobrisse e utilizasse. Aquilo que normalmente recebe menos honra, normalmente é o de que mais se precisa.

O princípio da perfeição



O princípio da perfeição

Prof. Izaias Resplandes

 
A sabedoria popular nos diz que “errar é humano”. Mas não gostamos de assumir essa condição de que somos falíveis, de que somos imperfeitos e de que podemos errar.  Às vezes, nós até reconhecemos que os outros podem errar, mas não admitimos, naturalmente, que essa possibilidade também se aplique a nós, individualmente.

Em relação à perfeição, a Bíblia diz que Deus é perfeito. E, através do apóstolo Paulo, o Senhor determina que sejamos perfeitos também.  Mas o próprio apóstolo Paulo reconhece em sua carta aos Filipenses, que ele ainda não alcançara a perfeição. Isso, todavia, não significava que ele, então, desistia do seu propósito de ser perfeito.  Não! Ele tão somente reconhecia que não se consegue a perfeição da noite para o dia. Na verdade, essa é uma missão para a vida inteira. É possível que somente sejamos perfeitos quando estivermos na presença do senhor, porque aí veremos aquele que realmente é perfeito diante de nossa face e teremos um modelo que não deixará dúvidas. Enquanto isso... Vamos prosseguindo como fez Paulo.  Diz ele: "esquecendo-me das coisas que para trás ficam, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus".


Uma das razões porque a perfeição é tão difícil de ser alcançada por nós, é decorrente da maneira pela qual nós, costumeiramente, fazemos as coisas. Nós somos homens. Somos frutos de uma geração má, ainda que nas origens, descendemos de um que foi criado à semelhança de Deus, o homem Adão.
 

Antes de tudo nós só pensamos em nós. Somos egoístas. Nossa vida gira em torno de nosso próprio umbigo. E esse é o problema. Essa nunca foi a lição de Deus. É de ver que Deus, ao criar o homem, não fez opção pela carreira a solo.  Ele optou pela parceria da Santíssima Trindade. A mensagem do Gênesis é clara ao registrar as palavras de Deus da seguinte forma: "façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gn 1:26). Façamos! Façamos! E Deus fez assim, porque no cerne de toda a sua obra sempre esteve presente a intenção de nos legar um exemplo de como fazer as coisas de forma correta. Ele queria que nós fôssemos perfeitos. E é dessa forma que age um pai. A título de exemplo, quero dizer que ainda está bem presente em minha memória, as palavras de meu pai Marcelino, a esse respeito. Sempre que eu fazia alguma coisa errada, ele me perguntava: “Izaias, que dia você viu seu pai fazer as coisas desse jeito?” E eu tinha que me calar, porque eu realmente nunca tinha visto ele fazer aquilo do jeito que eu tinha feito. E aqui poderemos observar a presença de outro princípio correlacionado com o nosso tema, que é o princípio da observação.


Aquele que busca a perfeição deve ter olhos capazes de ver e não apenas olhos que filmam a cena sem conseguir compreender nada do que mostra. Ver... É preciso ter olhos capazes de ver, na verdadeira acepção dessa palavra. É preciso ver com entendimento, observando atentamente o padrão estabelecido, para depois imitar.


O apóstolo Paulo escreveu: “sede meus imitadores, porque eu sou de Deus”. O bom discípulo observa o seu mestre e imita o seu modo de fazer. É de ver que Jesus lavou os pés de seus discípulos. Por que ele fez isso? Fez para nos deixar um exemplo de como fazer as coisas. Ele não tinha o mero interesse de tirar a sujeira dos pés, propriamente dita. O que ele queria era apenas dizer com ações e não apenas com palavras, que os seus discípulos deveriam fazer como ele, que fossem humildes e que procurassem, antes de tudo, servir e fazer pelos outros, ao invés de usar o poder que lhes era concedido, apenas em seus próprios benefícios.


 Aquele que deseja a perfeição deve considerar os outros superiores a si mesmo. A bíblia diz para que não queiramos muitos de nós ser mestres, por que haverá muito mais rigor para os mestres do que para os demais.  É muito melhor ser discípulo do que ser mestre. Não que o discípulo não tenha responsabilidade no que faz, pois, na verdade, cada um dará conta de si mesmo diante de Deus.  Se errarmos, sofreremos as conseqüências de nossos erros. Mas sim, porque aquele que ensinar errado também será castigado por esse erro. É por isso que dizemos que é melhor aprender do que ensinar, ser discípulo do que ser mestre, ser servo do que ser senhor.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Notícias de Foz do iguaçu

Ao Deus da minha salvação, a quem eu agradeço todos os dias pela proteção que Ele dá a mim, a minha família e a todos os meus irmãos, seja toda honra e toda a glória!  
Ontem, último dia do mês de julho, passamos por um grande susto na porta de nossa casa em Foz do Iguaçu. Pablo Alvarez e eu, estávamos retornando de uma visita ao irmão Donizete. Já no portão de casa, com o carro parado de frente para a garagem; eu com os pés para fora do veículo, esperando o encerramento de uma conversa sobre a obra em Hernandárias, Paraguai. Era 21h50min; quando de repente ouvi uma voz dizendo: Desce, desce, é um assalto! Quando olhei, vi um cara de jaqueta jeans e boné, com um revólver preto, mirando na direção do meu abdômen e outro com a camiseta tapando o rosto que foi pegando as coisas do meu bolso, dizendo para que eu ficasse com as mãos para cima; entrega a carteira, o celular e tudo que você tiver, rápido, rápido! Quando vi aquela arma bem próxima de mim, tive muita vontade de reagir; mas depois, pensei que o outro pudesse ter outra arma na cintura também; então me conformei com a situação e só pedi para que não levasse meus documentos.
Ele apanhou meu celular, o controle do portão e devolveu minha carteira no meu bolso da frente da calça onde estava. Foi quando ouvi o barulho de alguém dando partida no veículo e olhando devagar, pensando ser o Pablo tentando fugir, vi que havia outro junto com ele do outro lado do carro. Aí entendi que realmente foi bom não ter reagido, porque eles estavam em três.
O Pablo, calmamente desceu, ainda pegando sua carteira, sorrateiramente. Os dois me disseram: Vira logo e entra! Mas o portão estava fechado! Naquela hora, eu esperava um impacto de um tiro a qualquer momento, enquanto orava em espírito para que Deus nos guardasse. Foi quando vi o portão se abrindo e eu entrei devagar e o Pablo atrás. No momento em que os três foram saindo, cortaram o pneu dianteiro na pedra da calçada. O portão continuou aberto. Eu gritei para que o Pablo entrasse logo e comecei a bater na porta para que a Elaine abrisse e me desse a chave do motor do portão para que eu o fechasse. Eu temia que eles descessem do veículo e exigissem a chave de uma Eco Sport do irmão Antonio de Posadas que está na nossa garagem. Como eu chamava alto, as crianças, Ana Elise e Eliézer vieram correndo pelo corredor lateral dizendo; O papai chegou, o papai chegou! E eu falando para que eles retornassem e abrissem a porta da sala ou trouxessem a chave, mas eles não entenderam nada e queriam saber por quê. Então tive que dizer que havíamos sido assaltados no portão. Assim, eles desapareceram rapidamente para o interior da casa e a Elaine apareceu com Maely para abrir a porta e nos dar o apoio que precisávamos. Eu cuidava as crianças, a porta da sala e o portão ao mesmo tempo. Mas, graças a Deus, aqueles três não retornaram. Fugiram com o pneu cortado assim mesmo. Pude pegar a chave e finalmente fechar o portão e me sentir mais protegido.
O veículo do Pablo tem um bom seguro. Agora é só ter um pouco de paciência que em três ou quatro meses ele recebe outro. Os celulares são de menos. Um meu e dois do Pablo. Como disse a Ana Elise: “Poderia ter sido pior né pai?” realmente, Deus nos guardou! ela, a Ana Elise e o Eliézer foram encontrados no quarto depois, sentadinhos no chão encolhidos de medo.
Como escreveu o rei Davi no Sl. 139:5.Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão.”
Como é bom se sentir protegido por trás, por diante e por cima!

Deus já me deu outro Celular. o meu novo número é: 45 9139-4423.

Abraços.


Zigo.