sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

CULTO DE VIGÍLIA


 As igrejas Neo Testamentárias de Cuiabá-MT (Bosque da Saúde e Jardim Laura) e Várzea Grande-MT (Jardim Vila Rica) reuniram-se no último dia do ano de 2013 para o que se convencionou de Culto de Vigília, uma oportunidade grandiosa para um belo exercício de comunhão plena entre os irmãos. Com inicio às 20h30 hs e término às 24h00 hs, a passagem de um ano para o outro foi marcante, a medida que hinos e cânticos eram entoados, e testemunhos emocionantes relatados. Ao final do Culto de Vigília, próximo à meia noite, o dirigente da reunião pediu para que todos, em pé, entoassem o hino 194 (Ano Novo), o qual se despede do “ano findo que nunca mais veremos” e celebra, sob as bênçãos de Deus, o “ano novo que hoje recebemos como o belo dom que Deus nos dá”. Na passagem de ano há queima de fogos por toda a cidade em comemoração ao novo ano que chega, porém, isso ocorre em períodos diferentes no Brasil, que devido aos fusos horários, alguns estados comemoram antes do que outros. Em relação a outros países a diferença de fuso horário chega a ser de 12 horas, como no caso do Japão.  



 Neste dia 31 de dezembro de 2013, no Culto de Vigília, houve a participação da maioria dos irmãos, proporcionando momentos inesquecíveis, como, em especial, o testemunho da irmã Helena, que contou como foi sua luta contra um câncer de mama que a deixou no vale da sombra da morte e que foi resgatada pelo braço forte e poderoso de Deus, manifestado na mediação de Jesus Cristo.


         Outro testemunho marcante foi feito pela irmã Adriana Seixas, sobre a luta que travou durante um período de 3 anos junto ao seu esposo Euzenir (Théo), o qual convivia com uma diferença de altura em sua estrutura corporal devido a um problema ósseo que causava dores terríveis no irmão, cuja solução seria a colocação de uma prótese no quadril. Essa situação era a responsável por todo o problema: tanto a cirurgia quanto a prótese teriam que ser custeadas e providas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que após consultas, exames e datas indefinidas para a aquisição da prótese e realização da cirurgia, geraram incertezas, além de parecer que seria impossível a realização da cirurgia devido à falta de informações. No entanto, mesmo após o médico responsável pelo caso ter recusado a prótese inicial oferecida pelo SUS, que era de um material de inferior qualidade (o que significaria que em pouco tempo o irmão Théo teria que estar novamente em uma mesa de cirurgia para trocar a prótese), Deus abençoou de tal forma que o SUS adquiriu a prótese mais cara (de excelente qualidade), a única com a qual o médico realizaria a cirurgia, pois, se realizasse com a primeira, segundo as palavras do médico, estaria condenando a saúde do irmão Théo. A intervenção cirúrgica foi um sucesso, de forma que o Théo se recuperou de maneira milagrosa, ficando apenas 3 dias internado, não apresentando em nenhum momento inchaço na perna (o que deveria ter acontecido) e nem tido nenhum episódio de infecção. A recuperação foi tão surpreendente que ao ter a casa invadida, o Théo já estava correndo atrás do ladrão!

 Ano após ano realizamos este evento com o objetivo de agradecer a Deus pelas lutas e vitórias do ano findo e pedir orientação para o ano vindouro. Quando me converti ouvi falar deste culto no fim da cada ano e logo em seguida passei a entender o significado, principalmente espiritual, que o evento representava. O culto de vigília tem por finalidade o fortalecimento da nossa comunhão e testemunho da nossa fé, o que não representa uma solenidade espiritual mais significativa como se devêssemos estar todos em oração como aguardando uma manifestação espiritual além daquela que temos quando da conversão, do batismo e da nossa vida diária de comunhão com Deus, através da leitura/meditação e oração, os quais devem ser compromissos diários dos verdadeiros cristãos.

  Quando conversava com o saudoso Presbítero Arcelíno Paiva, este me explicou que por um período eles entendiam que deveriam reunir e se colocar em oração no momento em que o relógio deixava os minutos de um ano e adentrava ao outro, e que alguns entendiam que esse comportamento era de valor espiritual muito significativo, mas, com os estudos percebeu que não tinha esse peso e importância nesta data e sim que cada crente deveria levar uma vida plena na presença do Senhor e que esse momento era mais uma das muitas oportunidades que tinhamos de renovar os nossos votos de obediência às orientações contidas nas escrituras. Após ouvir com muita atenção esse esclarecimento percebi que era tentado a entender uma espiritualidade neste culto, e com essas informações percebi que o grande evento na vida do cristão é uma vida diária em comunhão com Deus pela obediência a sua palavra.




Hoje quando estamos no culto sentimos que um grande número de irmãos vem ao culto, mesmo alguns que fazia tempo que não apareciam lá estão eles como que despertado por uma necessidade de passarmos juntos esses momentos. Chego a pensar que como eu no inicio da minha vida cristão alguns dão a esse culto um valor espiritual significativo, mesmo que durante o ano não tem um compromisso com as reuniões semanais. É muito triste perceber que durante a reunião ouvimos testemunhos e declarações avassaladoras de amor ao Senhor Jesus, mas que na reunião seguinte lá estão os de sempre um número mínimo de irmãos e aquelas declarações avassalador não durarão algumas horas.

 Penso sempre em Ezequias, um homem que restaurou o culto de adoração a Deus de uma maneira jamais vista nas escrituras.... Que exemplo Deus nos deu deste seu servo....

 A Páscoa, o Pentecostes, e Tabernáculos, que são assim chamadas em II Cr. 8:13 "Na Festa dos Pães Asmos, e na festa das Semanas, e na Festa das Tendas.". Páscoa é Pessah, que significa passagem, em hebraico, derivado do fato de o anjo destruidor ter passado por sobre toda a terra do Egito, na morte dos primogênitos, na instituição da Páscoa. Pentecostes deriva de Penta, cinco, em grego, em virtude de ser comemorada esta Festa cinquenta dias após a páscoa, que é também chamada de Festa das Semanas, em virtude de acontecer sete semanas, após a Páscoa. A Festa dos Tabernáculos é a terceira das três festas principais, e é chamada de Sucote, derivada de Sukáh, em hebraico, que significa Tendas ou Cabanas.


  O culto de vigília em sua essência espiritual e de comunhão é um momento muito especial para a s igrejas da baixada cuiabana, um momento diferenciado de muita alegria e descontração, como pode ser percebido. É um momento de alegria, comunhão, testemunho e gratidão. Assim que o evento termina é servido um jantar muito bem preparado pelas nossas irmãs. E que assim nós continuemos em 2014, confiantes que Deus continuará derramando suas bênçãos sobre o seu povo através da obra redentora de Jesus Cristo. 
Texto:  Ivon Pereira da Silva

Revisão:  Cleberson Farias

Postagem:  Raquel Soares

Fotos e Montagem:  Ivon Silva

6 comentários:

umnt disse...

Prezado Irmão Ivon, Gostei De Sua Postagem. Este é Um Culto Que Muitas Igrejas Deixaram De Realizar, MaVocês EStäo De Parabéns, Porque Terminam E Iniciam O Ano Juntos Louvando Só Nosso Deus.. Isa2

Zigomar disse...

Prezado Ivon e Cleberson, Que lindo e motivador é ver a alegria dos irmãos!
Que o Senhor conceda sempre saúde aos irmãos! Glórias sejam dadas a Ele pelas curas maravilhosas que Ele tem realizado no meio do povo Neotestamentário. Que o Senhor lhes conceda sempre esse desejo de se reunirem para essa confraternização nos finais de ano, que sem dúvidas fortalece e prepara para entrar no novo ano com novo ânimo! Grande abraço!

Unknown disse...

Amém irmãos,
Que Deus continue gerando em nós esse sentimento de querer sempre estar juntos com os irmãos, que são a nossa família espiritual e podermos compartilhar momentos como esse. Pela graça de Deus nesta oportunidade eu completei a décima virada de ano seguida passando junto aos irmãos ali na igreja, e de lá para cá muito mudou e fui tremendamente abençoado pelo Senhor. É bom estar ali entoando cânticos e ouvindo testemunhos maravilhosos dos irmãos. Que Deus continue nos abençoando e fortalecendo cada vez mais a união dos irmãos.

Josiane Abecassis disse...

Gostei muito também! Aqui iniciamos o culto as 19:30 mesmo e termina no máximo as 22:30, gostaria de passar a virada do ano no templo com meus irmãos orando e cantando hinos ao Senhor! Quem sabe com este lindo exemplo faremos assim este ano. Obrigada pela postagem, muito linda e contagiante.

Rosangela Lins Almeida disse...

Maravilhoso testemunho da igreja de Cuiabá! O artigo está bem redigido e revisado. Parabéns! Que o Senhor continue a ser glorificado na vida diária de cada um como almeja o Pr. Ivon e como é o desejo do nosso Deus. É muito importante relembrar e agradecer o que Deus fez, faz e fará por nós. Que alegria ver Helena plenamente recuperada e o Theo ter o seu segundo milagre. Louvado seja o Senhor! "Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos contentes".

Prof. Izaias Resplandes disse...

Já participei de cultos de vigília em Rondonópolis e aqui em Poxoréu também, mas já faz alguns anos que não fazemos esse culto por estarmos em poucas pessoas. Mas com certeza é muito importante fazer essa reunião. Também entendo que é como o irmão disse... O culto de vigília é um culto especial, porque não acontece toda semana, como as demais reuniões, é uma confraternização, um agape... O mandado do Senhor para o "Vigiai" não é para vigiar em apenas um dia, mas sempre... No entanto, é muito bom começar o novo ano fazendo uma avaliação do que foi o velho, para assim replanejar o que tiver de ser, aumentando ou diminuindo as expectativas...
Continue fazendo esse culto... Ele é animador para muitos e ainda que pareça que tudo volta ao "normal" na semana seguinte, para quem esteve o ano todo na igreja, com os irmãos, sempre será um alento a mais. Abraços para os neocuiabanos e feliz 2014!