quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Emocionado, falou das dificuldades que enfrentou no Amazonas quando se preparava para a obra missionária, quando praticamente não recebia o apoio de ninguém. Ilustrando seu ensino, contou que certa vez uma criança caíra em um rio e teria morte certa se alguma coisa não fosse feita com urgência. E todos olhavam o menino sendo levado pelas águas. E estavam aflitos, mas ninguém ousava entrar nas corredeiras. Então, eis que surge um cavaleiro, o qual vendo aquela situação de perigo, imediatamente pegou seu laço e prendeu-se pela cintura, jogando a rodilha de corda para a multidão ali aglomerada que o aplaudia e estimulava, pedindo-lhes que segurassem a ponta da corda. E então saltou nas águas turbulentas. E depois de algum tempo conseguiu pegar o menino. Então ele olhou para a multidão e gritou para que o puxassem. Infelizmente isso não foi possível, porque apesar de gritarem, aplaudirem e estimularem o rapaz a saltar nas águas, NINGUÉM havia segurado a corda e tanto o rapaz quanto o menino acabaram morrendo.


Segundo Joab, isso é exatamente o que mais acontece no que se refere às missões. Todos pedem a Deus pelos missionários (oram), todos estimulam eles a irem em busca das almas, dizem que vão fazer um bom trabalho, mas ninguém segura a ponta da corda e quando vêm os problemas e as necessidades reais, normalmente o missionário vê que está sozinho, abandonado à própria sorte. Pediu um maior envolvimento de todos. Reconheceu que há muitos que estão fazendo alguma coisa, mas que a grande maioria ainda não compreendeu o que significa, qual o objetivo e o que deve fazer em relação às missões.




O estudo de Joab Nogueira foi um excelente fechamento para o XXXVI Retiro de Famílias de Poxoréu, MT.

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