O
sofrimento por causa de pecado
Izaias Resplandes de Sousa
Tenho observado ao longo de
minhas vivências que uma grande parte das pessoas sofre com o peso
da culpa por atos que praticou e que causou danos a si mesmos ou a
outras pessoas. E elas dizem: "se eu não tivesse feito isso"
ou "se eu tivesse feito isso de outra forma", isso não
teria acontecido. E sofrem! E às vezes sofrem durante toda a vida.
Mas isso não precisa ser assim.
E a minha esperança e oração
é que a partir de hoje tenhamos conhecimento suficiente para
alimentar nossa alma de forma que possamos satisfazer a nossa
necessidade de libertação.
Antes de tudo, é preciso
compreender que não temos o poder para decidir sobre a extensão da
vida, nem da nossa, nem da de outro alguém, só pelo fato de
fazermos as coisas de um jeito ou de outro, ou ainda de não
fazermos. Nós não somos os senhores da vida.É Deus que tem o sopro
do espírito que dá a vida aos seres, pois Ele é a Vida e é dele
que provém toda vida.
Assim diz a Bíblia:
João 5:40: Vós não quereis
vir a mim para terdes a vida.
João 10:10: O ladrão não
vem, senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas
tenham vida, e vida em plenitude.
Jó 33:4: O Espírito de Deus
me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida.
Salmos 104:30: Quando envias o
teu fôlego, eles são criados, e renovas a face da terra.
Isaias 42:6: Assim diz
Deus, Yahweh, que criou os céus e os desenrolou, e estendeu a
terra e o que dela brota; que dá ao povo que nela habita o espírito,
o fôlego da vida a todos que por ela caminham.
E por último, a pergunta
deJesus em Mateus 6:27: Qual de vós, por mais que se preocupe, pode
acrescentar algum tempo à jornada da sua vida?
É certo que toda causa leva a
uma consequência, mas nós não temos o controle de todas as causas
e dificilmente alguma coisa acontece especificamente por uma única
causa.
Na maioria das vezes as coisas
acontecem por um conjunto de causas. Mesmo assim, tem gente que
acredita que se assistir ao jogo do seu time favorito sem estar
devidamente uniformizado levará o seu time a perder. Também há
jogadores que acreditam que se lavarem a meia com que marcou algum
gol, nunca mais conseguirão marcar gols. E assim, estes sempre jogam
com as meias sujas, enquanto aqueles assistem aos jogos de seus
clubes vestindo a camisa do time.
Na verdade, a gente é muito
mandingueiro mesmo. Costumamos fazer críticas àqueles que fazem
mandingas, mas nós mesmos vivemos fazendo mandinga o tempo todo. No
entanto, eu creio que as coisas que acontecem conosco ou com as
pessoas ao redor de nós, nem sempre estão associadas a tais
mandingas e crendices populares, embora muita gente acredite que sim.
Elas podem até criar um clima de visibilidade e nós gostamos de
estribar em um ícone, um símbolo ou qualquer coisa como garantia de
sucesso, mas ao meu ver, esses símbolos não passam do que realmente
são: nada. Eles não têm poderes para nada.Assim escreveu Paulo, em
1 Coríntios 8:4: ... sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que
não há outro Deus, senão um só.
E assim, sabendo que tais
símbolos não nos trazem qualquer benefício, eu prefiro recomendar
que fiquemos com a Palavra de Deus, a Bíblia, a qual registra as
palavras de Jesus dizendo que nenhum de nós pode interferir na
extensão do curso de nossa vida. O que nós podemos e devemos fazer
é entregar nossas vidas aos cuidados de Jesus e pedir que Ele cuide
de nós. Ele é o Senhor da Vida. É aquele que veio ao mundo para
nos dar vida em plenitude e nos livrar da morte eterna, que é a
verdadeira morte. Não é por acaso que Ele mesmo diz em Mateus
10:28: Não temais os que matam o corpo, mas não têm poder para
matar a alma. Temei antes, aquele que pode destruir no inferno tanto
a alma como o corpo.
Se temos problemas de culpa,
de consciência pesada ou de qualquer outra coisa nesse sentido, que
esteja relacionada com alguma ação ou omissão de nossa parte, em
nosso passado, nada melhor do que procurar fazer a coisa certa. Ao
invés de simplesmente buscarmos conselhos, orientações e
tratamentos externos, tenhamos a ousadia de buscar em primeiro lugar
o Reino de Deus, através das orientações divinas nas páginas da
Bíblia.Assim diz Paulo em 2 Tm 3:16-17: Toda a Escritura é
divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir,
para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus
seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
A consulta bíblica deve ser
feita de forma sistemática, comparando escritura com escritura. Sei
que temos o hábito de ler a Bíblia. Várias pessoas já leram a
Bíblia muitas vezes, de capa a capa, mas têm dificuldades de reter
as ligações entre os diversos textos bíblicos.
E isso não é fácil mesmo.
Pelo que ninguém também deve querer colocar mais esse fardo nas
costas. Não faça isso. Não imputes sofrimento a ti sem
necessidade. Deus não quer que ninguém sofra. “O meu fardo é
leve, o meu jugo é suave”, diz Jesus em Mateus 11:30.
Eu creio que não tem problema
algum em ler e ler a Bíblia de capa a capa. Mas, concordo com o que
diz o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 14:9: eu antes quero falar na
igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa
também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua
desconhecida.
É preferível ler apenas
alguns versículos e tirar deles uma boa compreensão, fazendo uma
leitura de adulto, do que ler e ler a Bíblia sem entendimento,
fazendo uma leitura de crianças.
É nesse sentido a conclusão
de Paulo em 1 Coríntios 14:20: Irmãos, não sejais meninos no
entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no
entendimento.
Nós sempre devemos nos
preocupar em fazer as coisas do modo certo. Para tanto, devemos ouvir
as orientações dos sábios, dos nossos guias, pais, pastores e dos
mais velhos antes de decidirmos o que fazer, como diz 1
Tessalonicenses 5:21: Examinai tudo. Retende o bem.
No entanto, sabemos que os
seres humanos costumam ser aversos aos conselhos e orientações
externos. Infelizmente, nem sempre as conclusões individuais que
fazemos são as melhores. E não raro acontece delas nos fazerem
escolher caminhos errados.
A Bíblia fala desse problema
em Provérbios 14:12, dizendo: Há um caminho que ao homem parece
direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. No entanto, isso
também não é o fim do mundo. Se erramos na escolha, vamos sofrer
as consequências.
Mas, sempre poderemos repensar
a nossa trajetória e mudar de direção, diminuindo o nosso
sofrimento, como Deus deseja. Isso é conversão, a qual nada mais é
que a mudança de um caminho em que julgamos estar errados, para um
caminho que julgamos ser melhor.
O pecado é o erro do alvo. É
consequência de uma escolha errada que fizemos pensando que era
certo. Ele é a principal razão do sofrimento das pessoas. E a
abrangência de seus efeitos atinge todas as áreas da nossa vida,
tanto as terrenas, quanto as espirituais.
Às vezes nós pensamos que o
pecado é apenas uma transgressão espiritual, algo contra Deus. Mas
na verdade o pecado atinge todas as esferas da vida humana e talvez
ocorra muito mais no nível horizontal e terreno do que no nível
vertical, o nível das coisas do alto.
De forma que sempre que nós
erramos o alvo estabelecido pela lógica, pela coerência, pelo
planejamento, pela sabedoria e pela espiritualidade, nós estamos
cometendo pecado, que pode ser contra nós mesmos, pode ser contra os
outros ou pode ser contra Deus.
Creio que apenas uma minoria
de nossos pecados seja contra Deus, porque Ele nos deu o livre
arbítrio e, assim, não pecamos contra Deus quando escolhemos
errado. A maioria de nossos pecados é contra nós mesmos e contra
outras pessoas ou contra a criação. Mas, o nosso grande problema
não é o pecado. É é o perdão!
Nós temos muita dificuldade
para perdoar. Achamos difícil perdoar até os erros que cometemos
contra nós mesmos. E aí a gente sofre, e sofre e sofre. Sofre
demais. E ainda podem existir agravantes ao sofrimento, pois há quem
pense que nós passamos o tempo todo pecando.
Mas isso não é verdade. A
gente erra muito, mas também fazemos muitas coisas certas e boas. E
não são apenas os crentes que fazem coisas boas. Na verdade todas
as pessoas podem fazer coisas boas e fazem.
Ainda que a natureza humana
seja de índole egoísta, individualista e má, o homem pode fazer
coisas boas. Jesus disse isso em Lucas 11:13: Pois se vós, sendo
maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos. De forma que nem
tudo que nós fazemos é pecado.
É verdade que podemos cometer
pecado ao comermos com exagero e alcançarmos um sobrepeso, ou quando
comermos insuficiente e ficarmos abaixo do peso, fracos e
subnutridos. Também podemos cometer pecado quando bebermos
demasiadamente e ficarmos bêbados.
Na verdade não existem
problemas com as comidas e bebidas, mas sim, com os exageros. Não
haveria problema em se beber, desde que fôssemos pessoas com domínio
próprio. Mas, lamentavelmente, a grande maioria das pessoas não
possuem domínio próprio.
Podemos pecar de muitas
formas, mas isso não quer dizer que nós passemos o tempo todo
pecando. Eu creio que esse entendimento de pecado contínuo decorra
da interpretação de 1 João 1:8, 10, que diz: Se dissermos que não
temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra
não está em nós.
As afirmações são
verdadeiras. A própria palavra o confirma em Romanos 3:23, dizendo
que "todos pecaram e carecem da glória de Deus". E aqui é
que está a questão. Quando João fala “aquele que disser que não
tem pecado”, ele está se referindo àquele que disser que nunca
pecou.
A palavra “pecado” de 1
João 1:8 não é o “substantivo pecado” que denomina os erros
que nós cometemos de um modo geral, quando não conseguimos alcançar
o alvo. A palavra “pecado” desse versículo é o “verbo pecar”
flexionado no particípio passado “pecado”.Aquele que disser que
não tem pecado estaria no mesmo sentido das seguintes frases: aquele
que disser que não tem amado, que não tem presenteado; que não tem
sonhado, que não tem cantado; que não tem falado, e etc.Seria uma
incoerência do texto dizer que somos mentirosos porque afirmamos
que não temos pecado nesse momento. Precisamos crer que nesse
momento nós já estamos livres do pecado, pois, de outra sorte
estaremos invalidando o que Cristo fez por nós quando levou sobre si
todos os nossos pecados.
Creia que Jesus nos purificou
de todos os nossos pecados e nos fez mais limpos do que qualquer
coisa, mais alvos que a neve, mais brancos que o algodão. Devemos
ter a coragem de crer que nesse momento nós não temos pecado. Essa
é a regra geral válida para quem recebeu a Cristo como Senhor e
Salvador.
Se ainda houver alguém
vivendo em pecado nesse momento, isso também pode ser resolvido
agora. Assim diz Pedro em At 3:19-20: Arrependei-vos, pois, e
convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que,
da presença do Senhor, venham tempos de refrigério.
Por outro lado, o fato de nós
não termos o pecado habitando em nós nesse momento e sim, o
Espírito Santo, não significa que nós agora estamos livres do
pecado e de pecar para sempre. Não! Não é assim. Assim diz a
Bíblia em 1 João 2:1-2:
“Filhinhos meus, estas
coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar,
temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a
propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos
próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”.
E em 1 João 1:9: "Se
confessarmos os nossos pecados ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça".
Sim, estamos sujeitos a pecar.
Estamos sujeitos a pecar, mas já estamos vacinado contra o
pecado.Jesus morreu por nós de uma vez por todas, pelos nossos
pecados passados, presentes e futuros. De forma que quando recebemos
a Cristo como Salvador, foi como se recebêssemos uma vacina contra o
pecado. Não podemos garantir que o pecado volte a entrar em nossas
vidas, pois poderá entrar.
No entanto, se nós confiarmos
que o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado; se nós realmente
acreditarmos nisso, então não poderemos continuar vivendo para
sempre atemorizados por causa das consequências de pecados que
ocasionalmente passamos cometer.
É absurdo ver tanta gente
sofrendo por causa disso! É de dizer que a Bíblia não é um livro
de teorias que poderemos colocar em prática, ocasionalmente. A
Bíblia é um livro de prática para toda hora, que nos mostra o
caminho para as nossas dúvidas e que nos ajuda a alimentar a nossa
fé em Deus.É comum querermos pensar no povo de Deus como um povo
perfeito, um povo que não erra o alvo, um povo que não comete
pecado. Mas não é assim. Fomos criados perfeitos, mas, no exercício
da liberdade, nos pecamos e nos tornamos impefeitos.Sim, nós somos
imperfeitos, mas apenas enquanto estivermos longe de Cristo. Porque,
pelo sangue de nosso Senhor e Salvador, na pessoa de quem nós
vivemos, nós fomos aperfeiçoados e, nele, sim, nós somos perfeitos
e também somos muito mais do que vencedores.Em Cristo nós podemos
fazer obras maravilhosas. Mas nós temos que acreditar nisso, pois
somente com fé isso é possível. Se de fato aceitamos a Jesus como
Salvador, a nossa vida será reflexo da vida que temos nele e, assim
não será e nem poderá ser considerada como uma vida de pecado ou
pecaminosa.
Pelo contrário. Nossa vida
tem que ser vista como santa, santificada por Jesus em todos os
instantes. Até mesmo quando cairmos estamos santificados, pois é
pelo poder de Jesus que nós nos levantaremos. E somente nos
levantaremos porque estamos santificados.
Se não estivéssemos
santificados não seríamos capazes de nos levantar. Só conseguimos
nos levantar porque somos santificados por Jesus. É o poder de Jesus
que nos levanta quando nós caímos e não nossos próprios esforços.
Nenhum de nós consegue se
levantar pelos seus próprios esforços e permanecer de pé.
De forma, meus queridos que
nós não temos que sofrer ou viver sofrendo por conta de algum
pecado que tenhamos cometido.É de recordar mais uma vez que Jesus
nos purificou de todos os pecados passados, presentes e futuros e o
pecado já não reina sobre nós, mas Jesus sim é o nosso rei para
sempre, mesmo quando caímos, mesmo quando estamos fracos e mesmo
quando pecamos.
Sofrer por pecados que
tenhamos cometido em algum momento de nossa vida, seja antes ou
depois de termos aceitado a Jesus como nosso Senhor e Salvador é
sofrer por obras mortas. Todos os nossos pecados, conhecidos ou não,
de que temos consciência ou não de termos cometido foram perdoados
por Jesus Cristo.Nós não temos obrigação de ficar relembrando de
cada pecado que cometemos, não temos a obrigação de levar ao
conhecimento dos irmãos e da Igreja todos os pecados que nós
cometemos. Tudo que fizemos contra Deus em nossa vida passada está
perdoado em nome de Jesus.
Deus diz que não se lembra
mais dos pecados que cometemos depois de nossa conversão.
O apóstolo Pedro diz que
esses pecados foram cancelados. E nós não temos que ficar
ressuscitando-os e revalidando-os a todo momento.
As coisas velhas já passaram,
eis que tudo se fez novo. Aleluia!
Devemos deixar morto o que
está morto, esquecido o que está esquecido e cancelado o que está
cancelado.
Vivamos a nossa nova vida em
Cristo, com alegria, entusiasmo e com sentimento de liberdade.
Não vivamos mais
atemorizados. Não soframos mais!
Nós fomos chamados por Cristo
para sermos livres e para vivermos livres e não para vivermos sempre
com medo, por causa de qualquer coisa que tenhamos cometido, por mais
atroz que seja. Jesus Cristo não nos libertou de alguns pecados. Ele
nos libertou de todos os nossos pecados passados presentes e futuros.
Todos nossos erros foram
perdoados. Nenhum pecado pode nos tirar outra vez das mãos de Jesus.
Foi ele mesmo quem disse em João 10:27-29: As minhas ovelhas [...]
jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo
que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém
pode arrebatar.
Creiamos nisso, irmãos.
Creiamos que estamos livres do pecado para sempre. Creiamos que se
pecarmos, Jesus Cristo intercederá por nós junto ao Pai e diante de
qualquer acusador e dirá que nós estamos livres porque Ele nos
libertou com o seu precioso sangue. E isso ninguém pode invalidar.
Ele nos libertou, mesmo sem
nós termos falado qualquer coisa, mesmo sem nós termos pedido para
ele interceder por nós. Ele morreu por nós antes da fundação do
mundo. E Jesus apenas materializou isso quando veio ao mundo em forma
humana. Ele veio apenas consolidar o que já tinha sido feito pela
própria Trindade.
Assim diz a Bíblia em 1 Pedro
1:17-21: […] Não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou
ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento [...], mas
pelo precioso sangue [...] de Cristo, conhecido, com efeito, antes da
fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor
de vós [...].Assim, se fomos perdoados sem pedir, é certo que muito
mais seremos perdoados se pedirmos que ele nos perdoe. E devemos
pedir o perdão. Devemos pedir porque nós não sabemos o que temos
feito. Devemos pedir porque Jesus ensinou que devemos pedir.
Pedir o perdão a Deus é uma
forma de reconhecer a nossa dependência dele, de reconhecer que nós
precisamos dele a todo instante. E pedir, além de não arrancar
pedaço, é um gesto de humildade que Ele aprecia por demais. Vejamos
Mateus 6:9-13: Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o
teu nome.
Venha o teu Reino; seja feita
a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão
de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos
nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos
do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre.
Amém.E para encerrar eu quero apresentar a maior ferramenta que
temos à disposição para nos livrar do sofrimento por conta de
pecados que tenhamos cometidos. Trata-se de um poder extraordinário
que faz parte do legado deixado por Jesus em nosso favor. Trata-se do
poder de perdoar pecados. Já conhecem esse poder?
Assim diz a Bíblia em João
20:21-23: Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim
como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
E, havendo
dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito
Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e
àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos.
Jesus nos enviou a ir por todo
o mundo pregando as boas novas da salvação. E, entre outros legados
para nos auxiliar na missão, ele nos deixou o poder para perdoar
pecados das pessoas, em seu nome. E não são apenas os pecados
cometidos contra nós, mas qualquer pecado que não seja para morte.
Todos nós fomos enviados. E
todos nós recebemos esse poder.
PERDOAR é a maior graça que
Deus nos concedeu.
Em Lucas 5:20-24, os escribas
não aceitam que o homem Jesus perdoasse pecados, dizendo que somente
Deus pode perdoar pecados.
Mas Jesus lhes diz “que o
Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados”. E é
esse poder que Ele delegou para todos nós. Não tenhamos receio de
usá-lo.
O PERDÃO DE PECADOS, pelo
sangue de Jesus é praticamente ilimitado. Há poucos casos em que a
Escritura afirma não haver perdão.
Portanto, meus irmãos… Não
deixemos ninguém sofrendo mais por conta de pecados que possam ter
cometido no passado.
E agora eu quero conceder uma graça
para vocês. Eu digo a você: Meu querido
irmão, minha querida irmã... Todos os seus pecados estão
perdoados. Todos os seus pecados estão perdoados. Em nome de Jesus.
Em nome de Jesus. Amém! E amém!
Que Deus nos abençoe e nos
conceda toda a liberdade de qualquer sofrimento que possamos estar
passando neste momento. Amém!
