
Certa vez li uma metáfora sobre um incêndio em uma floresta. Todos tentavam ajudar de alguma forma. De repente alguém percebe que um beija-flor leva uma gota de água no seu bico e joga na floresta. Faz isso repetidas vezes. Tentam desanimá-lo: “De que adianta aquilo, você não vai resolver, não vai conseguir apagar o incêndio, pois é muito grande”. Então ele responde: “Posso não resolver, mas estou fazendo a minha parte”.
Assim estamos nós também diante da situação de Santa Catarina. Podemos não resolver o problema de todos, mas podemos ajudar: Orando e contribuindo com as vítimas. Temos ali, com certeza, muitos irmãos em Cristo, mas há um que nos é especial. É o irmão Carlos Augusto e sua esposa Jaqueline. Dois jovens fiéis ao Senhor, dedicados ao ministério de evangelismo com crianças e ativos nos demais trabalhos da igreja local. Eles também sofreram o impacto da enchente e perderam tudo. Estão abrigados na Igreja Batista em Itajaí, já que a água atingiu a altura do muro da casa onde moravam.
Sobre Carlos Augusto publicamos um artigo no noticiário nº 2 deste ano, sob o título: “Ele tem 44 olhos”. Também expressamos neste Blog o nosso agradecimento ao casal por terem hospedado a mim, ao meu esposo Isaias e aos missionários Ademar e Beti, em outubro deste ano.
Carlos é um pessoa excepcional. Ele é simples, muito educado, e teve uma infância difícil, em uma família pobre e, durante a adolescência, passou dificuldades extremas inclusive, ficamos sabendo depois, até fome. Nunca reclamou. Sempre foi um estudante dedicado, um dos melhores alunos de sua turma. Sua cor e suas origens nunca foram usadas por ele como desculpa pra nada. Quando foi preciso trabalhar (e isso foi bem cedo), ele literalmente botou a mão na massa como auxiliar de pedreiro, mas seguiu estudando e até entrar para a Polícia Militar de Santa Catarina, onde sua postura incorruptível gerou ameaças contra sua vida desde o momento em que estava na academia de polícia. Ele casou há cerca de dois anos e estava começando a vida com a Jaqueline, que é um amor de menina.
E estavam os dois batalhando nesse comecinho de vida quando começaram as chuvas da semana passada. Cerca de 97% da cidade foi atingida pela enchente. Todos temos acompanhado isso por meio dos noticiários. O lar deste casal de amigos foi destruído pela água da enchente que, até anteontem, havia chegado a 1,5 metro de altura dentro de sua casa. O que ele conseguiu salvar foi pouca coisa. Algumas mudas de roupa, a cama (que havia sido colocada em cima do armário), a geladeira (que estava fechada e ficou boiando pela casa), o fogão e o carro, que estava com água até o meio do pára-brisa.
Queremos convidar os queridos irmãos em Cristo a se unirem a nós para, de forma prática e efetiva, ajudarmos nossos irmãos dali. Temos a conta do casal e estamos organizando o envio de ajuda financeira especificamente para esses irmãos. Quem se dispuser a ajudar entre em contato comigo pelo meu e-mail alfalins@hotmail.com para que eu possa passar o número da conta em que podem ser feitos os depósitos.
Lembrem-se do beija-flor. Façamos a nossa parte.
Ps.: O Carlos Augusto não pediu ajuda, não reclamou, não se queixou. Está confiante na graça do Senhor.
O Carlos ainda estava abrigado na igreja até hoje. Caso queira contatá-lo ligue no 47 3344-6406. Provavelmente quem irá atender é o pastor responsável por dar abrigo às famílias que ainda estão lá e aí você pode perguntar sobre a situação do Carlos Augusto e ter mais detalhes.
Assim estamos nós também diante da situação de Santa Catarina. Podemos não resolver o problema de todos, mas podemos ajudar: Orando e contribuindo com as vítimas. Temos ali, com certeza, muitos irmãos em Cristo, mas há um que nos é especial. É o irmão Carlos Augusto e sua esposa Jaqueline. Dois jovens fiéis ao Senhor, dedicados ao ministério de evangelismo com crianças e ativos nos demais trabalhos da igreja local. Eles também sofreram o impacto da enchente e perderam tudo. Estão abrigados na Igreja Batista em Itajaí, já que a água atingiu a altura do muro da casa onde moravam.
Sobre Carlos Augusto publicamos um artigo no noticiário nº 2 deste ano, sob o título: “Ele tem 44 olhos”. Também expressamos neste Blog o nosso agradecimento ao casal por terem hospedado a mim, ao meu esposo Isaias e aos missionários Ademar e Beti, em outubro deste ano.
Carlos é um pessoa excepcional. Ele é simples, muito educado, e teve uma infância difícil, em uma família pobre e, durante a adolescência, passou dificuldades extremas inclusive, ficamos sabendo depois, até fome. Nunca reclamou. Sempre foi um estudante dedicado, um dos melhores alunos de sua turma. Sua cor e suas origens nunca foram usadas por ele como desculpa pra nada. Quando foi preciso trabalhar (e isso foi bem cedo), ele literalmente botou a mão na massa como auxiliar de pedreiro, mas seguiu estudando e até entrar para a Polícia Militar de Santa Catarina, onde sua postura incorruptível gerou ameaças contra sua vida desde o momento em que estava na academia de polícia. Ele casou há cerca de dois anos e estava começando a vida com a Jaqueline, que é um amor de menina.
E estavam os dois batalhando nesse comecinho de vida quando começaram as chuvas da semana passada. Cerca de 97% da cidade foi atingida pela enchente. Todos temos acompanhado isso por meio dos noticiários. O lar deste casal de amigos foi destruído pela água da enchente que, até anteontem, havia chegado a 1,5 metro de altura dentro de sua casa. O que ele conseguiu salvar foi pouca coisa. Algumas mudas de roupa, a cama (que havia sido colocada em cima do armário), a geladeira (que estava fechada e ficou boiando pela casa), o fogão e o carro, que estava com água até o meio do pára-brisa.
Queremos convidar os queridos irmãos em Cristo a se unirem a nós para, de forma prática e efetiva, ajudarmos nossos irmãos dali. Temos a conta do casal e estamos organizando o envio de ajuda financeira especificamente para esses irmãos. Quem se dispuser a ajudar entre em contato comigo pelo meu e-mail alfalins@hotmail.com para que eu possa passar o número da conta em que podem ser feitos os depósitos.
Lembrem-se do beija-flor. Façamos a nossa parte.
Ps.: O Carlos Augusto não pediu ajuda, não reclamou, não se queixou. Está confiante na graça do Senhor.
O Carlos ainda estava abrigado na igreja até hoje. Caso queira contatá-lo ligue no 47 3344-6406. Provavelmente quem irá atender é o pastor responsável por dar abrigo às famílias que ainda estão lá e aí você pode perguntar sobre a situação do Carlos Augusto e ter mais detalhes.
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