domingo, 3 de agosto de 2014

Poxoréu - MT:

MUTIRÃO DA DIVISA EM RIO DOS CRENTES

Prof. Izaias Resplandes


Com a graça de Deus, durante este dia 3 de agosto de 2014, estivemos trabalhando no Acampamento Rio dos Crentes, fazendo a transposição da cerca de nossa divisa com Jade Rossini, obedecendo aos termos do acordo que fizemos com ele no início deste ano. Desta feita, contamos com o apoio da equipe comandada pelo irmão Valmir Resplande, da cidade de Primavera do Leste, MT.


Participaram dos trabalhos os seguintes irmãos de Primavera do Leste: Valmir Resplande,  Altamiro Luz, Lucas Mendes, Jefferson Paulino, Leandro Andreola, Imirene Araújo, Rovilson Rodrigues, Laura Rodrigues. 



E, de Poxoréu, participaram os seguintes:  José Carlos Rodrigues, Neide Rodrigues, Maria de Lourdes Resplandes, Mariza Resplandes e Izaias Resplandes de Sousa.  



O irmão Coracindo Rodrigues, que se encontra em recuperação de saúde, também esteve presente neste domingo em Rio dos Crentes. A irmã Laura e seu irmão José trouxeram os seus filhos para passar o dia no acampamento. Irmã Kárita também esteve por lá.



Os trabalhos iniciaram por volta das 8 horas da manhã. A equipe foi recebida por um delicioso café da manhã, o qual foi preparado pelas mulheres presentes: chá, pão de queijo, pão com mortadela, café preto e rosquinhas.  



Logo em seguida, enquanto os irmãos faziam a retirada da "cerca do desentendimento", as irmãs foram para a cozinha preparar o almoço para todos, o qual foi servido por volta do meio dia.



No almoço, foi servido arroz com galinha, saladas e feijão. Tudo muito delicioso. Com certeza, o principal ingrediente que temperou a refeição foi o carinho e a disposição que as irmãs tiveram na preparação do banquete. 



Todos comeram a boca larga. Havia muita fartura. Tanto os irmãos de Poxoréu, quanto os irmãos de Primavera do Leste, haviam se preparado de suprimentos para o encontro de serviço em Rio dos Crentes.



No que diz respeito aos trabalhos de campo, a primeira tarefa consistia em retirar uma cerca que havíamos feito na divisa com o vizinho Jade, seguindo as orientações do senhor Coquinho, que nos vendera a terra e que não foram aceitas pelo vizinho já referido. No resumo dos fatos, buscando evitar confusão, fizemos um acordo definindo a divisa entre as duas propriedades, sendo que ficamos também responsáveis por retirar a cerca do lugar de desentendimento e colocá-la no novo lugar acordado.



A primeira tarefa foi realizada com êxito. Deu um pouco de trabalho para arrancar os postes de cimento, mas com a técnica dos irmãos Valmir e Rovilson, nós conseguimos reduzir as dificuldades. Os postes foram transportados do lugar arrancado para o novo lugar, pelos próprios irmãos.  Ninguém reclamou. Sentimos muitas dores nos ombros pela falta de costume na realização dessas tarefas, mas fizemos satisfeitos, sorridentes, cantarolando canções de ânimo e coragem. 



Acho que é por isso que esse grupo de trabalho é chamado de “Os Valentes de Rio dos Crentes”, porque ninguém reclama de servir e fazem isso com amor e boa vontade. É de ver que alguns postes foram transportados por mais de 150 metros, nas costas dos irmãos. E eles eram bem pesados. E só mesmo com muita boa vontade é que se podia realizar esse trabalho. Deus abençoou em tudo. Não tivemos nenhum acidente. Ninguém se machucou. Tudo ocorreu na mais perfeita paz.



Os postes arrancados foram sendo transportados para o novo local, na medida em que eram arrancados.  E assim, logo após o encerramento desta primeira tarefa, iniciamos a abertura dos buracos para a colocação dos postes no novo lugar.



Isso sim foi um trabalho difícil, porque o chão é todo coberto de pedregulhos.  Você não consegue dar nenhuma enxadãozada sem bater em alguma pedra. Para abrir os buracos foi necessária a utilização de picaretas e alavancas de ferro. As escavadeiras obtinham poucos resultados. Assim, para retirar a terra dos buracos foi necessário usar as mãos diretamente, como conchas.  Parecíamos tatus furando buracos no cascalho. Verdadeiro trabalho de doido, cujo rendimento era extremamente lento, extenuante, desgastante. Mas, em nenhum momento alguém falou em desistir da empreitada e todo mundo que começou o dia, terminou.



As irmãs não deixaram faltar água fria no pé do eito. Isso nos mantinha animado. Paramos algumas vezes para descansar, mas foi ali mesmo, no meio da mata, no local de trabalho.  Além disso, os períodos de descanso eram rápidos.  Só uma “horinha” para retomar o fôlego. E voltávamos novamente aos buracos. Quando as irmãs chamaram para o almoço, por volta do meio dia, ainda não havíamos terminado de abrir os buracos para fincar os postes, mas paramos assim mesmo e fomos almoçar para repor as energias. Afinal, como diz a sabedoria popular, “saco vazio não para em pé”.



 Após o almoço nos demos ao direito de uma esticadinha para consertar a coluna. Por pouco tempo. Então retornamos ao trabalho. Terminamos de abrir os buracos. Fincamos os postes e passamos os cinco fios de arame liso.  Esticamos o arame e encerramos o serviço.  A tarefa proposta foi realizada com êxito, com alegria, com entusiasmo e com satisfação. Esperamos que agora não haja mais litígio com o vizinho. Queremos viver em paz, como convém ao povo de Deus.



 Após os trabalhos, as irmãs prepararam um lanche para nós. 

Na oportunidade, falando em nome da comunidade neotestamentária que se reúne em Rio dos Crentes, agradecemos ao empenho de todos na realização deste mutirão, pedindo a Deus as bênçãos sobre os participantes, mas deixando em aberto que haveremos de encontrar novas formas para que os irmãos possam continuar servindo ao senhor com alegria, neste lugar tão abençoado. 



Irmão Valmir fez um agradecimento especial ao irmão Rovilson, que hoje trabalhou conosco, mesmo não pertencendo ao nosso grupo neotestamentário. 



Obrigado também à irmã Mariza Resplandes, que hoje foi nossa fotógrafa, registrando o nosso trabalho. Suas fotos ilustram essa publicação.



Obrigado, Senhor! Obrigado por ter cuidado de nós e por nos ter dado a alegria de poder servi-lo neste dia. Louvado seja! Amém.

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