Ao Deus da minha salvação, a quem eu
agradeço todos os dias pela proteção que Ele dá a mim, a minha família e a
todos os meus irmãos, seja toda honra e toda a glória!
Ontem, último dia do mês de julho,
passamos por um grande susto na porta de nossa casa em Foz do Iguaçu. Pablo
Alvarez e eu, estávamos retornando de uma visita ao irmão Donizete. Já no
portão de casa, com o carro parado de frente para a garagem; eu com os pés para
fora do veículo, esperando o encerramento de uma conversa sobre a obra em
Hernandárias, Paraguai. Era 21h50min; quando de repente ouvi uma voz dizendo:
Desce, desce, é um assalto! Quando olhei, vi um cara de jaqueta jeans e boné, com
um revólver preto, mirando na direção do meu abdômen e outro com a camiseta
tapando o rosto que foi pegando as coisas do meu bolso, dizendo para que eu
ficasse com as mãos para cima; entrega a carteira, o celular e tudo que você
tiver, rápido, rápido! Quando vi aquela arma bem próxima de mim, tive muita
vontade de reagir; mas depois, pensei que o outro pudesse ter outra arma na
cintura também; então me conformei com a situação e só pedi para que não
levasse meus documentos.
Ele apanhou meu celular, o controle do
portão e devolveu minha carteira no meu bolso da frente da calça onde estava.
Foi quando ouvi o barulho de alguém dando partida no veículo e olhando devagar,
pensando ser o Pablo tentando fugir, vi que havia outro junto com ele do outro
lado do carro. Aí entendi que realmente foi bom não ter reagido, porque eles estavam em três.
O Pablo, calmamente desceu, ainda pegando
sua carteira, sorrateiramente. Os dois me disseram: Vira logo e entra! Mas o portão estava
fechado! Naquela hora, eu esperava um impacto de um tiro a qualquer momento,
enquanto orava em espírito para que Deus nos guardasse. Foi quando vi o portão
se abrindo e eu entrei devagar e o Pablo atrás. No momento em que os três foram
saindo, cortaram o pneu dianteiro na pedra da calçada. O
portão continuou aberto. Eu gritei para que o Pablo entrasse logo e comecei a
bater na porta para que a Elaine abrisse e me desse a chave do motor do portão
para que eu o fechasse. Eu temia que eles descessem do veículo e exigissem a chave de uma Eco Sport do irmão Antonio de Posadas que está na nossa garagem. Como eu
chamava alto, as crianças, Ana Elise e Eliézer vieram correndo pelo corredor lateral dizendo; O papai
chegou, o papai chegou! E eu falando para que eles retornassem e
abrissem a porta da sala ou trouxessem a chave, mas eles não entenderam nada e
queriam saber por quê. Então tive que dizer que havíamos sido assaltados no portão. Assim, eles desapareceram rapidamente para o interior da casa e a Elaine apareceu com Maely para abrir a porta e nos dar o apoio que precisávamos. Eu cuidava as crianças, a porta da sala e o portão ao
mesmo tempo. Mas, graças a Deus, aqueles três não retornaram. Fugiram com o pneu cortado assim mesmo. Pude pegar a
chave e finalmente fechar o portão e me sentir mais protegido.
O veículo do Pablo tem um bom seguro.
Agora é só ter um pouco de paciência que em três ou quatro meses ele recebe
outro. Os celulares são de menos. Um meu e dois do Pablo. Como disse a Ana
Elise: “Poderia ter sido pior né pai?” realmente, Deus nos guardou! ela, a Ana Elise e o Eliézer foram encontrados no quarto depois, sentadinhos no chão encolhidos de medo.
Como escreveu o rei Davi no Sl. 139:5. “Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão.”
Como é bom se sentir protegido por trás,
por diante e por cima!
Deus já me deu outro Celular. o meu novo número é: 45 9139-4423.
Abraços.
Zigo.
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