sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Notícias de Foz do iguaçu

Ao Deus da minha salvação, a quem eu agradeço todos os dias pela proteção que Ele dá a mim, a minha família e a todos os meus irmãos, seja toda honra e toda a glória!  
Ontem, último dia do mês de julho, passamos por um grande susto na porta de nossa casa em Foz do Iguaçu. Pablo Alvarez e eu, estávamos retornando de uma visita ao irmão Donizete. Já no portão de casa, com o carro parado de frente para a garagem; eu com os pés para fora do veículo, esperando o encerramento de uma conversa sobre a obra em Hernandárias, Paraguai. Era 21h50min; quando de repente ouvi uma voz dizendo: Desce, desce, é um assalto! Quando olhei, vi um cara de jaqueta jeans e boné, com um revólver preto, mirando na direção do meu abdômen e outro com a camiseta tapando o rosto que foi pegando as coisas do meu bolso, dizendo para que eu ficasse com as mãos para cima; entrega a carteira, o celular e tudo que você tiver, rápido, rápido! Quando vi aquela arma bem próxima de mim, tive muita vontade de reagir; mas depois, pensei que o outro pudesse ter outra arma na cintura também; então me conformei com a situação e só pedi para que não levasse meus documentos.
Ele apanhou meu celular, o controle do portão e devolveu minha carteira no meu bolso da frente da calça onde estava. Foi quando ouvi o barulho de alguém dando partida no veículo e olhando devagar, pensando ser o Pablo tentando fugir, vi que havia outro junto com ele do outro lado do carro. Aí entendi que realmente foi bom não ter reagido, porque eles estavam em três.
O Pablo, calmamente desceu, ainda pegando sua carteira, sorrateiramente. Os dois me disseram: Vira logo e entra! Mas o portão estava fechado! Naquela hora, eu esperava um impacto de um tiro a qualquer momento, enquanto orava em espírito para que Deus nos guardasse. Foi quando vi o portão se abrindo e eu entrei devagar e o Pablo atrás. No momento em que os três foram saindo, cortaram o pneu dianteiro na pedra da calçada. O portão continuou aberto. Eu gritei para que o Pablo entrasse logo e comecei a bater na porta para que a Elaine abrisse e me desse a chave do motor do portão para que eu o fechasse. Eu temia que eles descessem do veículo e exigissem a chave de uma Eco Sport do irmão Antonio de Posadas que está na nossa garagem. Como eu chamava alto, as crianças, Ana Elise e Eliézer vieram correndo pelo corredor lateral dizendo; O papai chegou, o papai chegou! E eu falando para que eles retornassem e abrissem a porta da sala ou trouxessem a chave, mas eles não entenderam nada e queriam saber por quê. Então tive que dizer que havíamos sido assaltados no portão. Assim, eles desapareceram rapidamente para o interior da casa e a Elaine apareceu com Maely para abrir a porta e nos dar o apoio que precisávamos. Eu cuidava as crianças, a porta da sala e o portão ao mesmo tempo. Mas, graças a Deus, aqueles três não retornaram. Fugiram com o pneu cortado assim mesmo. Pude pegar a chave e finalmente fechar o portão e me sentir mais protegido.
O veículo do Pablo tem um bom seguro. Agora é só ter um pouco de paciência que em três ou quatro meses ele recebe outro. Os celulares são de menos. Um meu e dois do Pablo. Como disse a Ana Elise: “Poderia ter sido pior né pai?” realmente, Deus nos guardou! ela, a Ana Elise e o Eliézer foram encontrados no quarto depois, sentadinhos no chão encolhidos de medo.
Como escreveu o rei Davi no Sl. 139:5.Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão.”
Como é bom se sentir protegido por trás, por diante e por cima!

Deus já me deu outro Celular. o meu novo número é: 45 9139-4423.

Abraços.


Zigo.

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