domingo, 19 de fevereiro de 2012

A vida do rei Saul


 O missionário Zigomar Oliveira Silva, da UMNT/Porto Alegre, RS na foto acima, com o Pr. Sebastião dos Santos da Neo de Rondonópilis, MT e o irmão Eurisvaldo, da Neo Planalto, de Campo Grande, MS.
Abaixo,o Pr. Honório Neto, da Neo de Barão de Melgaço, MT, o Pr. Sebastião dos Samtos, o irmão José Edilson, da Neo de Nova Olímpia, MT e o Missionário Paulo Moraes, da UMNT/Jaciara, MT.

Saul foi o primeiro rei de Israel, após o período em que os juízes julgaram os litígios e conflitos do povo. Sua ascensão ao poder se deu em sucessão aos filhos do profeta Samuel, que ele, em sua velhice havia constituído como juízes em seu lugar. O problema foi que estes juízes não andaram nos caminhos de Samuel, obedecendo aos mandamentos de Deus e fizeram com que o povo ficasse insatisfeito com as suas atuações. Como consequência, Israel pediu a Samuel que lhes concedesse um rei para que os governassem e julgassem os seus conflitos, como ocorria com todas as nações.  E assim, Saul, um hebreu da tribo de Benjamim, uma das menores de Israel, foi ungido como o seu rei. Cf. 1 Sm 8 – 11.

 
Na foto ao lado, o casal Nanao e Reny Yamamoto. O irmão Nanao é pastor da Neo da Vila Planalto, em Campo Grande, MS.

Seu reinado teve um excelente começo, com grandes coisas acontecendo em sua vida: ele começou a profetizar junto com os outros profetas e obter vitórias nas batalhas, entre outras coisas. E isso parece que foi mexendo com ele, fazendo com que pensasse ser alguma coisa. Nada pior poderia estar acontecendo com ele. Saul estava esquecendo suas origens humildes e começando a pensar que era alguma coisa. Estava saindo dos planos de Deus para o homem. Ele deveria compreender que tudo o que lhe estava acontecendo era decorrente da ação divina. Ele deveria reinar e governar em nome do Senhor, concedendo-lhe as honras e os créditos. Mas não era isso que estava acontecendo. Ele, de fato começava a pensar ser rei pelos seus próprios méritos. E assim começava a sua queda.
 
Na foto ao lado, o irmão Edimar Cunha, natural de Poxoréu, MT, atualmente vivendo no Estado de Rondônia, em companhia do missionário Ademar Soares de Lima, da UMNT/Tangará da Serra, MT.

A gota d’água em relação à queda de Saul ocorreu quando Samuel, em nome do Senhor mandou-lhe que esperasse um tempo de sete dias em Gilgal para que juntos oferecessem holocaustos e ofertas pacíficas ao Senhor. No entanto, ainda que esperasse os sete dias estabelecidos por Samuel, Saul tomou a decisão de agir por conta própria. Já que estavam ali para oferecer holocaustos e ofertas pacíficas e já que Samuel não aparecia, então o rei decidiu agir como sacerdote e, ele mesmo presidiu a cerimônia. Por conta disso, Deus o rejeitou por um outro que fosse segundo o seu coração.
Isso é o que acontece com todo aquele que não se conforma com as decisões de Deus e em obedecer a sua palavra. É muito comum acontecer com as pessoas que recebem qualquer porção de poder para administrar. A pessoa incha e começa a pensar que é alguma coisa e que tem algum poder. É por isso que muitos poderosos caem, porque não sabem exercer o poder de Deus como agentes dele.

Na foto ao lado: Lourdes Resplandes, Mildre Paulo e Rosângela Almeida

Foi isso que aconteceu com Lúcifer (Is 14:12-15). Alçado em uma posição de grande destaque, o ser angelical imaginou o impossível. Cogitou que poderia ser semelhante ao Altíssimo e, certamente tão poderoso quanto o Supremo Criador.
Também foi o que aconteceu com Nabucodonosor (Dn 4).

Na foto ao lado, o casal Jair e Márcia Lomeu. Jair é diácono na Neo de Rondonópolis, MT.
 
A Bíblia está repleta de exemplos nesse sentido. São os Joães Ninguéns da vida que não são nada que valha a pena referir, mas que pensam que são. Caracterizados pela soberba, esses homens são previamente rejeitados, porque o que Deus espera e valoriza é a mansidão e a humildade. Esse é o tipo de liderança que o Senhor tem buscado.

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