RAQUEL E SUA TENTATIVA DE AJUDAR A DEUS.
Raquel
também foi outro mau exemplo de quem quer tentar dar uma ajudinha a Deus, como
se Ele não fosse capaz. Raquel, por quem
Jacó trabalhou 14 anos, tinha suas dificuldades em ter filhos, era estéril;
enquanto que sua irmã Léia a primeira que foi dado a Jacó pelos primeiros sete
anos que ele trabalhou para Labão, sendo mais “feinha” inclusive, enquanto que
Raquel era muito formosa.
O Senhor
abençoou a Léia abrindo o seu ventre, porquanto, ela era aborrecida. Era uma
mocinha acabrunhada, amargurada, já desde a infância sentia-se desprezada. Foi
dispensada por seu pai, não era a preferida de Jacó, tinha um problema no olho,
deu um “susto” em Jacó na manhã de lua de mel quando ele acordou e viu o seu
rosto, pensando ser Raquel sua irmã. Porém, o Senhor a abençoou e fê-la
fecunda, enquanto que Raquel era estéril. E Léia deu a Seu marido o primeiro
filho Rúben, que significa “Eis um filho”, quando ela disse: “O Senhor atendeu
a minha aflição. Com isto, pensou ela; “O meu marido agora me amará mais”. Vou
poder me achegar mais a ele. E realmente se achegou mesmo, porque logo teve
outro filho que foi Simeão, cujo nome significa “ouvindo”; porque ela confirmou
que realmente o Senhor ouviu a sua aflição.
E assim
Jacó aproximou-se mais ainda de Léia, porque ela concebeu o terceiro filho, que
se chamou Levi que quer dizer “junto”. Então Léia disse, agora, ainda mais se
ajuntará a mim o meu marido porque já dei a ele três filhos. E outra vez
concebeu outro filho que se chamou Judá que quer dizer “louvor”. Com esse louvor, cessou de ter filhos por um
tempo, porque depois ainda deu a Jacó mais dois filhos, Issacar e Zebulon e
ainda uma filha por nome Diná. Gn.
29:28-35. Gn. 30:17-21.
Raquel,
por sua vez, toda enciumada e morrendo de inveja ficava cada vez mais furiosa,
até que não resistindo descarregou no coitado do Jacó dizendo: “Dá-me filhos se
não eu morro” e, eu acrescentaria: “de inveja de Lia”. Ela deve surtado e
gritado com seu marido, porque ele perdeu a paciência, porque a resposta foi: “Estou
eu no lugar de Deus, por acaso”? Foi eu ou Ele que impediu o fruto de teu
ventre?
Então Raquel a exemplo de Sara, toma uma
escrava que tinha, por nome Bila e oferece a Jacó dizendo: “Coabita com ela e
me dá por filhos a mim”.
Agora,
mais uma vez, Jacó não poderia ter dito: “Nem pensar, deixa Deus agir”!; ou: “eu
vou orar a Deus como fez Isaque meu pai, que orou instantemente para que Deus
desse filhos a Rebeca e Deus ouviu e deu ele e Esaú”. Gn.
25:21. Não! Ele, bem depressinha, passou a mão em Bila e foi “cumprir” o comando
de Raquel sua esposa.
Dessa
relação nasceu Dã, que significa “Juiz”. Como Jacó continuou a coabitar com
Bila ela teve outro filho. Quando este nasceu, Raquel mostrou que estava
realmente muito invejada de sua irmã, quando disse: “Com lutas de Deus tenho
lutado contra minha irmã e venci”. Lutas
de Deus? A disputa entre as duas continuou, mas as consequências da tentativa
de Raquel de ajudar a Deus ao invés de pedir a Ele, foram grandes. Gn. 30:1-7.
Dã foi uma das tribos que não foram contadas nos 144 mil dos
filhos de Israel em Ap. 7:4-8. Em
Js. 19:40-48, vemos a tribo de Dã recebendo sua herança, mas não confiaram em Deus para conquistá-la
totalmente, por isto, foram expulsos pelos Amorreus. Jz. 1:35.
E em Jz. 18 narra
sobre a tribo de Dã, partindo de Zorá a Estaol, pelas colinas de Efrain e
persuadindo o Sacerdote de um homem chamado Mica a ir com eles para uma cidade
chamada Laís, que fora tomada a força e teve seus habitantes massacrados e
mudado o nome da cidade, de Laís para Dã. Os ídolos de fundição do sacerdote se
tornou o centro da adoração desta tribo. Dã, por ser uma tribo numerosa e de
grandes guerreiros, confiava em sua força, deixando com isto de confiar no Deus
Todo Poderoso. Ao abençoar seus filhos, Jacó disse: “Dã, julgará seu povo como
uma das tribos de Israel”. E julgou
através de Sansão que era da tribo de Dã. Jz.
13:2. E no v. 17 de Gn. 49, na bênção de Jacó aos seus
filhos ele disse: “Dã será serpente junto ao caminho, uma víbora junto à
vereda, que morde os calcanhares dos cavalos e faz cair os seus cavaleiros por
detrás”. Isto quer dizer traição. E Jacó acrescenta no v. 19: “A tua salvação
espero ó Senhor”! Dã não esperou nem procurou ao Senhor. Deus deu a Raquel depois, como filhos a José,
grande homem da Bíblia e Benjamim, a quem Raquel sequer chegou a conhecer,
porque morreu no parto antes de seu nascimento. O que compete a Deus fazer Ele certamente o
faz, sem a necessidade de nossa ajuda. Só o que cabe a nós é que Ele não faz.
Grande abraço.
Zigomar.
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