domingo, 13 de fevereiro de 2011

Rondonópolis: uma força no Mutirão do Reboco


RONDONÓPOLIS. Da Neo de Rondon veio um time de primeira linha, liderado pelo Pastor Sebastião dos Santos, composto também pelo irmão Zezinho e pelo Victor da Ester. Dom Sebastian derramou o suor sem dó e nem piedade. Trocou de camisa umas três ou quatro vezes. O homem estava possuído pela força divina. Chapou massa, chapou massa, desempenou e desempenou mesmo. E o irmão Zezinho não ficou atrás. O “velinho” é duro na queda. Moço, você precisava ver. E o Victor também foi ótimo. Coitado, no afã do dar o máximo de si, escorregou e caiu de cabeça no chão. A notícia voou por Rio dos Crentes: o Victor caiu do andaime. Menino, que sufoco. Os irmãos estavam rebocando a cinco metros e dez centímetros de altura. Se tivesse caído lá de cima, teria sido uma fatalidade. Todos os que não estavam na linha frente saíram correndo. Chegamos lá, o homem estava estirado no chão. De longe eu já vi a mancha de sangue na testa. Meu Deus! Fiquei preocupado e voltei correndo para pegar o carro. O irmão Antônio reage quando encosto o veículo: não devemos tirá-lo; devemos chamar o SAMU. Teimo: não, vamos levar logo. Ajudo a levantar o homem. Vamos para o hospital, irmão. E ele insistindo: não precisa, não precisa, estou bem, estou bem! Saímos dali. Fomos para o refeitório. Lourdes oferece um copo d’água e ele aceita. Senta, descansa um pouco e quer voltar para o trabalho, dizendo que está bem, que precisamos terminar o reboco. Não quis ir para o hospital. Daí a pouco ele torna sentir uma tontura, deitamos ele num banco e depois eu não abri mão. Fomos para o hospital e, graças a Deus, segundo o médico ele estava bem. Fora só um susto. Esperamos que seja mesmo só isso. Mas fiquei impressionado com o pique desse irmão. Puxa vida! Nem machucado o homem queria parar, moço!

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