sábado, 12 de março de 2022

Eu e meu irmãos

 Somos sete, somos filho de Chaguinha e Luiz Saldanha. 

Somos sete, somos filhos de Chaguinha e 
Luiz Saldanha de Almeida. 
Propus reunirmos na cidade de Corumbá no Mato Grosso do Sul. Cidade natal de todos nós. 

Convidamos uma fotógrafa, a Lívia Campos para que fizesse uma sessão de  fotos nossas. Como a fotógrafa, ela  conhece os melhores lugares à beira do Rio Paraguai, que nos serviu de cenário. 

Lá fomos nós, com uma boa roupa e cabelos penteados. Sete irmãos. Então começa o clic da máquina, e aí começa a confusão: "Você aqui; ali você que é o mais velho. A menor dos sete que quer comandar. Clic, clic e mais clic.
                                                        
 Chegou o picolezeiro: "vamos tirar uma foto chupando picolé". "É da cor da camisa este picolé".  Ele também saiu na foto.  
                                   
Lívia, a fotógrafa, é chamada, "vamos lá escada". "Não, naquele muro de pedra", e  é mais clic. " Agora só as meninas", que são três; "por idade": Aline Ester, Francisca e Rosana, a mais nova de todos. Dos homens o primeiro é David Luiz, depois vem o  Paulo Alberto, Manoel  Fernando e eu, Isaías.

"Vamos mudar", vamos tirar fotos lá em cima, na praça". As cadeiras foram levadas e numa roda de tereré, caiu bem, mesmo sendo, cinco e trinta, da tarde, eu já estava com a camisa molhada. É uma característica de Corumbá, o calor. 
"Agora ali naquela barra, onde aparece bem o rio Paraguai e os barcos, o por do sol".

"Ali no gramado, sentados na grama"; ficou legal. 
Ah, lembrei daquele filme em que vem os sete andando na rua de paralelepípedo, atrás os casarões do século dezoito. 
Corumbá foi um grande porto onde chegavam  embarcações vindas do  Paraguai e da Europa trazendo coisas fantástica. Ah. Tempo de ouro de Corumbá!
A Lívia, que é a fotografa, diz: "ficou lindo!"
Revendo as fotos na máquina, solta uma frase: "Realmente, estão  parecendo artistas de cinema".
 Mas, vamos voltar às fotos. "Eu quero ir embora, estou cansada", diz Rosana,  a menor. "Não,  ainda tem  o monumento da viola, lá que é lindo, vamos lá".  Mas, antes, um tereré para refrescar. 
 
Lindo monumento! Novos clic, a fotógrafa fica de coque, deita no chão para tirar a melhor foto. "Ali também"; "Ih! Ali não pode porque é área portuária, é fechado"; onde poderíamos tirar lindas fotos do por do sol, tem uma cerca de arame.
 Ufa!  o sol está se pondo... "Vamos embora, vamos para casa da caçula, a Rosana". Ela preparou um arroz carreteiro para os sete irmãos. Que tarde inesquecível que vai ficar  na mente, no papel, no pen drive, nas nuvens e nos nossos corações este dia: 15/02/2022 

Escrito por Isa2.  - o quarto irmão.

2 comentários:

Prof. Izaias Resplandes disse...

Que legal!
Você tem sete irmãos.
Eu sabia da Rosana,
Do Davi
E de um outro que nunca vi.
Sete é um bom número.
Meu pai também teve sete.
Mas eu não me contentei
E arrumei um monte de irmãos.
São adotivos, mas é como se fossem não.
Eu os amo e trago cada um
Dentro de meu coração.
E você é um deles,
Meu estimado irmão!

umnt disse...

Obrigado pelo amor... Isa2